Recentemente, o Governo Federal apresentou um pacote de medidas que tem o objetivo de ajustar as contas públicas e promover a justiça social. Entre as propostas, estão mudanças no cálculo do salário mínimo, ajustes nas regras de aposentadoria dos militares e a reforma do Imposto de Renda.
De acordo com matéria do G1, o governo propôs uma nova fórmula para o cálculo do reajuste do salário mínimo, limitando o aumento real a 2,5% ao ano. A medida visa controlar os gastos públicos, que são indexados ao piso salarial. Com essa mudança, o salário mínimo continuará acompanhando a inflação, mas terá um crescimento mais moderado.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o salário mínimo, confira.
Novas regras
O governo também propôs mudanças nas regras de aposentadoria dos militares, com o objetivo de reduzir os gastos com o setor. Entre as medidas, estão o fim da chamada “morte ficta”, o estabelecimento de idade mínima para a reserva remunerada e a extinção da transferência de pensão.
Além disso, uma das principais novidades do pacote é a reforma do Imposto de Renda, com a ampliação da faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Por outro lado, o governo propõe aumentar a tributação para pessoas com renda superior a R$ 50 mil mensais.
Impacto
O governo estima que as medidas propostas gerarão uma economia de R$ 72 bilhões em 2025 e 2026. A expectativa é que, em cinco anos, a economia de gastos seja de R$ 327 bilhões.
O que muda para o cidadão?
As mudanças propostas pelo governo terão um impacto direto na vida dos brasileiros. Com a limitação do aumento do salário mínimo, os trabalhadores e aposentados terão um reajuste menor. Por outro lado, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda beneficiará milhões de brasileiros.