Brasileiros que recebem até 10 salários mínimos poderão ser INCLUÍDOS no Minha Casa, Minha Vida

O presidente Lula sugeriu que o programa Minha Casa, Minha Vida passasse a atender famílias com renda de até R$ 10 mil mensais. A proposta surge em meio à tentativa de melhorar a avaliação do governo e equilibrar as contas públicas diante da pressão do mercado.

Atualmente, o Minha Casa, Minha Vida beneficia quem tem renda bruta de até R$ 8 mil nas cidades. Em áreas rurais, o limite é de R$ 96 mil anuais. A proposta de ampliação visa incluir mais famílias no acesso à moradia.

Os tetos de renda foram atualizados em agosto, mas a faixa 3 encontrada com o limite de R$ 8 mil. Com a mudança possível, o governo busca tornar o programa mais abrangente, ampliando o impacto social e econômico.

O presidente destacou o empenho em concluir projetos do Minha Casa, Minha Vida, mesmo diante de obras paradas desde 2013. Lula reconheceu falhas governamentais que atrasaram as obras e garantiu que não faltará verba para o programa habitacional, classificando os investimentos como essenciais. 

Faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida 

Faixas urbanas:

  • Faixa 1: Renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640,00. Bem direcionada para famílias de baixa renda, oferece maior subsídio e menores taxas de juros, podendo financiar até 100% do imóvel;

  • Faixa 2: Renda bruta familiar mensal entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400,00. Com subsídios e juros moderados, é indicada para famílias de renda média;

  • Faixa 3: Renda bruta mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00. Orientada também para renda média, porém com menor subsídio e juros um pouco mais elevados que a faixa 2.

Faixas rurais:

  • Faixa 1: Renda bruta familiar anual de até R$ 31.680,00;

  • Faixa 2: Renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 a R$ 52.800,00;

  • Faixa 3: Renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 a R$ 96.000,00.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.