Os trabalhadores já podem comemorar: a partir da próxima semana (02/12), o novo salário mínimo no valor de R$ 1.844,40 começa a cair nas contas! Veja quem recebe a quantia.
Alguns estados do país possuem o seu próprio piso salarial, que difere do piso nacional. Esse é o caso de Santa Catarina, que aprovou o reajuste de 6% para os trabalhadores com carteira assinada.
A especialista Laura Alvarenga comenta sobre o salário mínimo, confira.
Entenda a distribuição de faixa do salário mínimo de Santa Catarina em 2025
É preciso entender que não são todos os trabalhadores do estado beneficiados com R$ 1.844,40. O reajuste será de 6% para quatro faixas de salários de Santa Catarina. Veja quais são:
Primeira faixa
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Passará de R$ 1.521 para R$ 1.612,26
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Os setores beneficiados serão: Agricultura e pecuária, Indústrias extrativas e beneficiamento, Pesca e aquicultura, Empregados domésticos, Construção civil, Indústrias de instrumentos musicais e brinquedo, Estabelecimentos hípicos, Empregados motociclistas e motoboys, Transporte em geral (exceto motoristas).
Segunda faixa
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Passará de R$ 1.576 para R$ 1.670,56;
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Setores: Indústrias do vestuário, calçados, fiação e tecelagem, Artefatos de couro, Papel, papelão, cortiça e mobiliária, Distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas, Vendedores ambulantes de jornais e revistas, Administração de empresas de jornais e revistas, e Empresas de comunicações e telemarketing.
Terceira faixa
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De R$ 1.699 para R$ 1.769,14;
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Setores: Indústrias químicas e farmacêuticas, Indústrias cinematográficas, Alimentação, Comércio em geral e Empregados de agentes autônomos do comércio.
Quarta faixa
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Passará de R$ 1.740 para R$ 1.844,40;
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O aumento será oferecido para os setores de: Indústrias metalúrgicas, mecânicas, material elétrico e gráficas, Indústrias de vidros, cristais, espelhos e joalheria, Cerâmica de louça e porcelana, Artefatos de borracha, etc.
O salário mínimo deste ano de Santa Catarina já é superior ao piso nacional, de R$ 1.412.
A expectativa é que o salário mínimo nacional seja reajustado para R$ 1.509, segundo o próprio Governo Federal. A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.