Foram identificados 1.364 CPFs de moradores da cidade de Porto Alegre (RS) que estão aptos a participar do Minha Casa Minha Vida Reconstrução. Essas pessoas foram vítimas das enchentes que aconteceram em maio, e agora receberão uma casa nova.
Para chegar ao balanço de 1,3 mil de pessoas com possibilidade de se beneficiarem com o Minha Casa Minha Vida Reconstrução, foram precisos dois meses de visitas técnicas da força-tarefa do Departamento Municipal de Habitação de Porto Alegre (Demhab).
O governo federal recebeu da prefeitura municipal as vistorias de 12.209 mil imóveis e o cadastro dos moradores desses locais que são dependentes de programas, impactados pela enchente.
“O papel do Escritório de Reconstrução é auxiliar o governo federal a cumprir a promessa feita em junho, quando formalizamos que mais de 20 mil habitações sociais tinham sido impactadas pelas águas“, ressaltou o secretário do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade e coordenador do Escritório de Reconstrução, Germano Bremm, segundo o Correio do Povo.
Como vai funcionar o Minha Casa Minha Vida Reconstrução?
De acordo com informações da Prefeitura de Porto Alegre, o programa funcionará assim:
- 1.364 cidadãos porto-alegrenses habilitados poderão escolher um imóvel no valor de até R$ 200 mil para comprar;
- Para isso, a Caixa Econômica é que vai fazer a aquisição do imóvel usando os recursos que estão disponíveis no fundo do programa Minha Casa Minha Vida Reconstrução;
- Em seguida entregará a propriedade ao cidadão.
- Ao considerar o número de pessoas habilitadas até o momento, o investimento de verba federal em moradias de interesse social para Porto Alegre chegará aos R$ 230 milhões.
A prefeitura reforça que os laudos começaram pelos bairros e regiões de maior concentração de beneficiários pelo programa, e também que foram mais atingidos durante as enchentes. Como: Ilhas, o Sarandi, o Humaitá e a Vila Farrapos.
“Tão importante quanto os números e os ritmos destes primeiros dois meses de trabalho, é reforçar que não vamos deixar ninguém que tem direito a habitação e ao programa de compra assistida para trás”, ressalta o titular da Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária (SMHARF) André Machado.