A taxação no Imposto de Renda sobre criptomoedas, incluindo Bitcoin, será implementada no Brasil a partir de 2026. A Receita Federal anunciou que já possui informações sobre transações realizadas no exterior e começará a cobrar impostos desses ativos, reforçando o compromisso com a transparência fiscal.
Durante o evento do Rerct-Geral, especialistas discutiram os impactos da taxação no Imposto de Renda para criptoativos. A subsecretária Andrea Costa Chaves destacou o alinhamento do Brasil às práticas globais, com a adoção do intercâmbio automático de informações financeiras.
A Receita Federal já recebe dados de quase 100 países por meio de cooperação internacional. A medida busca aumentar a arrecadação e regulamentar o setor de criptomoedas, promovendo maior controle tributário.
Essa iniciativa visa ampliar o controle sobre os rendimentos obtidos com esses ativos digitais. Com a implementação dessa medida, os ganhos passarão a ser tributados conforme determinações do regulador e as disposições previstas na legislação das offshores. Essa estratégia reforça a fiscalização e a arrecadação no setor.
Países se comprometem a auxiliar na taxação no Imposto de Renda
A implementação da taxação no Imposto de Renda sobre criptoativos, prevista para 2026, evidencia o foco da Receita Federal em tributar os lucros gerados nesse mercado. Investidores devem se preparar para um monitoramento mais rigoroso, especialmente aqueles com ativos em plataformas internacionais.
Durante o evento sobre o Rerct-Geral, a Receita destacou que o sigilo fiscal será reforçado. Informações dos contribuintes que aderirem ao programa receberão proteção adicional, assegurando a confidencialidade dos dados.
Esse movimento faz parte de uma coalizão internacional composta por 48 países, incluindo Brasil, Estados Unidos e Alemanha. O objetivo é intensificar a troca de informações sobre transações com criptomoedas realizadas no exterior.