Inusitada “regra de ouro” te ajuda a economizar no financiamento imobiliário; entenda

Na hora de contratar um financiamento imobiliário, muitos focam apenas na taxa de juros, mas é essencial considerar outros custos que podem impactar o valor final. Entre eles, os seguros obrigatórios têm um peso significativo no cálculo do total a ser pago.

Os seguros de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e de Danos Físicos ao Imóvel (DFI) são exigidos em qualquer financiamento imobiliário no Brasil. Juntos, podem representar até 20% do montante total, dependendo das condições contratuais.

Assim como os juros, esses seguros são calculados como percentuais do saldo devedor, variando conforme o banco escolhido. Avaliar todas as opções pode resultar em uma economia específica ao longo dos anos. Os seguros obrigatórios podem impactar significativamente o custo total de um financiamento imobiliário, especialmente para tomadores mais velhos.

Em uma simulação de financiamento de R$ 500 mil a 9,99% ao ano, a opção por essa taxa, a mais baixa do mercado, pode resultar em um custo R$ 55 mil superior ao de uma taxa maior, como 10,49 % ao ano. Embora pareça contraditório, a diferença ocorre devido à política das seguranças. Bancos como a Caixa, que oferecem juros mais baixos, aplicam prêmios mais altos em seguros para tomadores de idade avançada.

Os seguros de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI) podem chegar a representar até 17,97% do valor total financiado. Por isso, é essencial avaliar todos os custos no financiamento imobiliário para evitar surpresas no futuro.

Qual é a “regra de ouro” do financiamento imobiliário?

Ao contratar um financiamento imobiliário, muitos compradores analisam apenas a taxa de juros, mas isso pode ser um erro. É fundamental considerar todas as variáveis, como os seguros obrigatórios, que tendem a encarecer com o passar do tempo. A idade do tomador pode influenciar na escolha do banco ideal.

Para compradores mais jovens, algumas instituições oferecem condições mais vantajosas, enquanto outros bancos podem ser melhores para quem tem idade avançada. Essa diferença destaca a importância de avaliar cada detalhe do financiamento imobiliário antes da assinatura.

Uma análise criteriosa do Custo Efetivo Total (CET) é essencial. Esse índice, que reflete o valor real das parcelas monetárias, deve ser apresentado nas simulações feitas pelos bancos, garantindo transparência na decisão final.

Influência da idade na contratação do financiamento imobiliário

No contexto de um financiamento imobiliário, a idade do tomador é a principal variável que impacta o custo final. O risco associado a ela é refletido pelo seguro MIP (Morte e Invalidez Permanente), que leva em conta tanto a faixa etária quanto as condições de saúde do solicitante.

Esse seguro tem a função de quitar o saldo devedor em caso de falecimento ou invalidez do comprador ou de um membro da família responsável pela renda. Geralmente, tomadores com menos de 40 anos pagam um valor menor pelo seguro, enquanto acima dos 50 anos o custo tende a aumentar significativamente.

No financiamento imobiliário, o MIP (Morte e Invalidez Permanente) é calculado como uma percentagem do saldo devedor. Com o tempo, à medida que as parcelas são pagas, esse valor vai sendo ajustado conforme a diminuição da dívida.

Especialistas em crédito imobiliário recomendam que, sempre que possível, o tomador utilize o FGTS para fazer uma amortização maior. A dica é reduzir o número de parcelas, e não o valor da prestação mensal, pois ao diminuir o prazo, o segurado deixa de pagar seguros e tarifas adicionais. O ajuste no valor da parcela só deve ser feito caso haja dificuldades financeiras para o pagamento.

Simulações de financiamento imobiliário

Cliente de 60 anos com financiamento de R$ 500.000

Caixa Econômica Federal:

Itaú:

Santander: 

Bradesco:

 

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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