Nem 5%, nem 10%: Câmara aprova aumento das vagas para negros e indígenas em concursos

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto que aumenta o número de vagas para negros e indígenas concursos públicos. O sistema de cotas deve cotas deve continuar sendo aplicado em todas as seleções públicas.

Nem 5%, nem 20%: Câmara aprova aumento das vagas para negros e indígenas em concursos
(Imagem: FDR)

Na semana em que se comemora o Dia da Consciência Negra, uma vitória. A Câmara dos Deputados aprovou o aumento das vagas para negros e indígenas em concursos públicos, o famoso sistema de cotas.

Aumento no número de vagas para negros e indígenas

  • O projeto é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS),
  • A pauta garante um aumento nas vagas de pessoas pretas e pardas, aos indígenas e aos quilombolas.
  • A lei previa que esses públicos tivessem uma reserva de 20%, agora esse percentual vai aumentar para 30%.
  • Com a aprovação do texto na Câmara dos Deputados no último dia 19 de novembro.
  • A pauta agora segue para votação no Senado Federal, se aprovada, vai para sanção presidencial e começa a ser aplicada, o que deve acontecer apenas em 2025.
  • A mudança é válida para processos seletivos simplificados e contratação temporária.
  • As seleções de administração pública direta, autarquias, fundações, empresas e sociedades de economia mista controladas pela União terão aumento do número de vagas.
  • Esse percentual de 30% será aplicado aos concursos com duas ou mais vagas e valerá para as vagas que forem abertas durante a validade da seleção.
  • O texto também fixa novas regras para as vagas preenchidas por pessoas com deficiência, que poderão ser convocados para vagas não preenchidas na ampla concorrência.

“Isso não é apenas uma reparação histórica. É uma estratégia concreta para combater o racismo institucional e garantir acesso justo às oportunidades no serviço público”, comentou a relatora, deputada Carol Dartora (PT-PR), segundo a Agência Câmara de Notícias.

 

Jamille NovaesJamille Novaes
Formada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a produção de texto sempre foi sua paixão. Já atuou como professora e revisora textual, mas foi na redação do FDR que se encontrou como profissional. Possui curso de UX Writing para Transformação Digital, Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios; e de Produção de Conteúdos Digitais.