Os brasileiros devem se preparar para notícias desanimadoras para o reajuste do salário mínimo do próximo ano: o governo Lula estuda relacionar a valorização do salário mínimo às regras do marco fiscal, aprovado em 2023.
Assim, o reajuste seria de, no máximo, 2,5% acima do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). A medida visa impor o mesmo teto de gastos do marco fiscal e as despesas obrigatórias (programas que aumentam o valor do benefício com o reajuste do mínimo.
A especialista Yasmin Nascimento comenta sobre o salário mínimo de 2025, confira.
Possíveis mudanças no reajuste do salário mínimo
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O governo Lula propõe limitar o aumento do salário mínimo a 2,5% acima do INPC, conforme marco fiscal de 2023;
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Objetivo: impor teto de gastos também em despesas obrigatórias indexadas ao salário mínimo, como previdência e seguro-desemprego;
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De 1996 a 2024, o salário mínimo cresceu 1.160,7%, superando a inflação acumulada (429,3%);
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A política de valorização impulsionou gastos com benefícios; elevação de R$ 1 no mínimo custa cerca de R$ 400 milhões ao governo;
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Em 2024, esses aumentos geraram R$ 40,7 bilhões em gastos adicionais.
Salário mínimo tem novo valor revelado e pagamento previsto é de R$ 1.524 em 2025; veja quando começa a cair
Pela terceira vez, a previsão do novo salário mínimo passou por um reajuste no valor esperado: com o impacto da inflação, o mínimo poderá chegar a R$ 1.524 em 2025!
A expectativa do reajuste foi revelada pelo jornal O Globo, segundo cálculos da XP Investimentos. Porém, até o momento, nada foi confirmado oficialmente pelo Governo Federal. O que está acontecendo é uma nova pressão no orçamento de 2025 por causa da inflação.
Novo valor do salário mínimo de R$ 1.524 foi aprovado?
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Ainda não!;
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Anteriormente, o Governo Federal já tinha anunciado a expectativa do mínimo no valor de R$ 1.509 em 2025;
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Porém, com a inflação, a XP Investimentos calculou um salário mínimo de R$ 1.524;
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Isso representa um aumento de R$ 15 em relação ao que já tinha sido anunciado;
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Caso seja aprovado, o reajuste será histórico: R$ 112;
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Porém, o reajuste deverá impactar diretamente no gasto extra de R$ 13,3 bilhões.