Pedido de suspensão de lei em funcionamento pode causar nova proibição no Brasil

Em outubro, o Governo Federal anunciou quais são as casas de apostas autorizadas no país. Porém, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade apresentada pela Procuradoria-Geral da República ao STF pode causar a proibição das bets novamente no Brasil. 

Pedido de suspensão de lei em funcionamento pode causar nova proibição no Brasil
Imagem: Divulgação

 

Segundo a Folha de S.Paulo, as leis 14.790/2023 e 13.756/2018, que liberaram a atuação das casas de apostas, são alvos do pedido. 

A especialista Laura Alvarenga comenta sobre as bets, confira. 

Entenda o pedido que pode alterar o funcionamento das bets no país 

  • A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com uma ADI no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as leis que regulamentam as apostas no Brasil;

  • A Lei 14.790/2023, que regula as apostas de quota fixa no Brasil, e a Lei 13.756/2018**, que libera a atuação das casas de aposta no país, são os alvos da ADI;

  • Além das portarias do Ministério da Fazenda, que regulamentam as apostas de quota fixa;

  •  A PGR solicita que as leis sejam suspensas;

  • Caso o STF aceite, a atuação das casas de apostas será proibida no Brasil;

  • As leis violariam a Constituição, pois não protegem direitos fundamentais, como:

  1. Direitos dos consumidores: a legislação não protege adequadamente os apostadores;

  2. Direitos sociais: afeta direitos à saúde, alimentação, crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência;

  3. Falta de controle sobre os sites de apostas, muitos dos quais estão sediados fora do Brasil.
  • Desde 2018, as apostas esportivas são permitidas após a aprovação da Lei 13.756, no governo Michel Temer.

  • Em 2023, o governo Lula aprovou a Lei 14.790/2023 para regulamentar as apostas e tentar mitigar impactos sociais negativos.

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Isso porque um estudo divulgado pelo Banco Central identificou que os beneficiários do Bolsa Família, o maior programa social do país, gastaram R$ 3 bilhões com apostas em agosto. 

 

 

 

Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).