Trabalhadores brasileiros podem comemorar! Um novo estudo aponta que o salário mínimo em 2025 pode ser ainda maior do que o previsto pelo governo. A XP Investimentos estima um aumento de 7,93%, elevando o valor do piso nacional para R$ 1.524.
De acordo com matéria da Folha de S.Paulo, a diferença entre a estimativa do governo e a projeção da XP se deve principalmente à atualização do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O INPC é utilizado para calcular a inflação e, consequentemente, o reajuste do salário mínimo. A XP estima que a inflação acumulada até novembro será maior do que a projetada pelo governo no momento da apresentação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o salário mínimo, confira.
Impacto nas contas públicas
Esse aumento extra no salário mínimo pode gerar um impacto adicional de R$ 13,3 bilhões nas contas públicas. Isso ocorre porque diversos benefícios sociais, como aposentadorias, pensões e seguro-desemprego, são vinculados ao valor do salário mínimo.
O que está em jogo?
O governo, por sua vez, busca equilibrar as contas públicas e está avaliando a possibilidade de limitar o aumento real do salário mínimo a 2,5%. Essa medida poderia gerar uma economia de cerca de R$ 11 bilhões nos próximos dois anos. No entanto, essa decisão ainda está em discussão e pode gerar debates e impactos na economia.
O que esperar?
A definição do valor final do salário mínimo para 2025 ainda depende de diversas variáveis e negociações entre o governo e o Congresso Nacional. A expectativa é que o valor final seja anunciado nos próximos meses.
Um aumento maior do salário mínimo pode trazer benefícios para milhões de brasileiros, como:
- Aumento do poder de compra: com mais dinheiro no bolso, os trabalhadores poderão consumir mais e impulsionar a economia;
- Melhora na qualidade de vida: um salário maior permite que as pessoas tenham acesso a serviços de melhor qualidade, como saúde e educação;
- Redução da desigualdade: o aumento do salário mínimo contribui para reduzir a desigualdade social.