Caixa anuncia investimento de R$ 123 bilhões no Minha Casa Minha Vida; saiba como se inscrever no programa

Uma ótima notícia para quem sonha com a casa própria. O programa Minha Casa Minha Vida recebeu uma aprovação significativa de R$ 123,5 bilhões pelo Conselho Curador do FGTS. Esse valor garantirá recursos essenciais para financiar a habitação no Brasil.

Além de reforçar o orçamento destinado à construção de casas pelo Minha Casa Minha Vida, o montante também será destinado a melhorias no saneamento básico e infraestrutura urbana em 2025. O investimento está planejado para se manter até 2028, beneficiando diversas áreas do país.

Esses recursos serão distribuídos para áreas essenciais como habitação, saneamento e infraestrutura urbana. Ao todo, o orçamento total para o Minha Casa Minha Vida e outros programas em 2024 será de R$ 139,6 bilhões.

Novas regras do Minha Casa Minha Vida

A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou uma mudança significativa no financiamento do programa Minha Casa Minha Vida, que afetará diretamente os brasileiros em busca da casa própria. A partir de 1º de novembro, o valor da entrada exigido para a compra de imóveis será elevado para 30%.

Anteriormente, o banco financiava 80% do valor do imóvel, mas agora a parcela financiada será reduzida para 70%. Com isso, os compradores precisarão arcar com um valor maior de entrada, o que pode dificultar o acesso à casa própria. A medida ocorre devido à limitação de recursos da Caixa, que está operando com capacidade reduzida.

Requisitos para participar do Minha Casa Minha Vida

  • Renda familiar: A renda mensal bruta da família precisa se encaixar nas faixas do programa. Em áreas urbanas, o limite é de R$ 8.000, enquanto para as zonas rurais, a renda anual pode chegar a R$ 96.000.

  • CadÚnico: Famílias de baixa renda, especialmente da faixa 1, devem estar registradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Essa inscrição facilita o acesso a subsídios e outros benefícios governamentais.

  • Documentação: É necessário reunir documentos como RG, CPF, comprovantes de renda, estado civil e residência. Para a aquisição do imóvel, a matrícula atualizada e os dados do vendedor também são exigidos.

  • Simulação do financiamento: Antes de efetuar o cadastro, é aconselhável que o interessado faça uma simulação de financiamento no site da Caixa Econômica Federal. Isso ajuda a avaliar os subsídios e as parcelas mensais conforme a faixa de renda e o valor do imóvel.

  • Não possuir imóvel: Para ser elegível ao Minha Casa Minha Vida, o candidato não pode ter outro imóvel residencial financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em seu nome. Essa regra assegura que o programa atenda quem realmente precisa de moradia.

  • Condições de financiamento: Além das normas de renda e documentação, o imóvel adquirido deve respeitar os limites de valor estabelecidos. Para as faixas 1 e 2, os valores variam entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localização. Na faixa 3, o limite é de R$ 350 mil para imóveis novos.

Faixas de renda do Minha Casa Minha Vida 

Faixas urbanas:

  • Faixa 1: Renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640,00. Bem direcionada para famílias de baixa renda, oferece maior subsídio e menores taxas de juros, podendo financiar até 100% do imóvel;

  • Faixa 2: Renda bruta familiar mensal entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400,00. Com subsídios e juros moderados, é indicada para famílias de renda média;

  • Faixa 3: Renda bruta mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00. Orientada também para renda média, porém com menor subsídio e juros um pouco mais elevados que a faixa 2.

Faixas rurais:

  • Faixa 1: Renda bruta familiar anual de até R$ 31.680,00;

  • Faixa 2: Renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 a R$ 52.800,00;

  • Faixa 3: Renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 a R$ 96.000,00.

Etapas de aquisição da casa própria no Minha Casa Minha Vida

  • Selecionar a propriedade desejada, observando os limites de valor estabelecidos pelo programa.

  • Realizar uma simulação de financiamento para entender as condições oferecidas.

  • Enviar a documentação para a Caixa Econômica Federal.

  • A Caixa avalia a capacidade de pagamento da família e verifica se todos os requisitos foram atendidos.

  • Com o crédito aprovado, a família assina o contrato de financiamento.

  • O imóvel passa a ser oficialmente da família, com parcelas mensais ajustadas de acordo com a faixa de renda.

  • Após a assinatura e conclusão das formalidades legais, o comprador recebe as chaves do imóvel.

  • O sonho da casa própria é concretizado.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.