Um comunicado divulgado nesta semana pelo Governo Federal pegou de surpresa milhares de consumidores que costumam adquirir arroz na feira do mês. O item, destaque entre a alimentação dos brasileiros, estava sendo vendido em alguns supermercados com rótulos enganosos. A fraude foi constatada e gerou um alerta entre os consumidores do país.
No total, foram retirados de circulação 10.500 kg de arroz. O número é o equivalente a 2.119 pacotes de 5 kg que foram apreendidos em uma rede de supermercados em Araraquara, no estado de São Paulo.
De acordo com a especialista do FDR, Lila Cunha, a apreensão foi realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Segundo a pasta, o arroz estava sendo comercializado com um rótulo fraudulento com o objetivo de enganar os consumidores.
Entenda a fraude e saiba como se prevenir:
- Segundo o portal de notícias IG, os produtos estavam sendo vendidos como arroz “tipo 1”;
- No entanto, após uma investigação realizada pelo Mapa, foi possível concluir que o produto na verdade era do tipo 3;
- Atualmente, o arroz brasileiro é classificado nos subtipos branco, integral e parabolizado;
- Além disso, eles também são classificados entre os tipos 1 e 5;
- Quanto maior o número indicado na embalagem, menor a qualidade do arroz;
- Isso porque o produto passa por um processo de refinamento que inclui a retirada de cascas e impurezas;
- O tipo 5 é o arroz que possui maior nível de cascas;
- Já o tipo 1 é considerado o mais puro;
- Por isso, a alteração do rótulo com mudança do tipo foi considerada uma fraude ao consumidor;
- Além disso, costuma existir uma diferença significativa no preço dos produtos;
- Dessa forma, o consumidor também sai prejudicado caso tenha que pagar mais caro por um tipo que costuma ter menor preço;
- Para saber se o arroz é do melhor tipo, o cidadão deve verificar especialmente o seu cozimento;
- Isso porque o tipo 1 costuma ficar com o grão mais soltinho após essa etapa, enquanto os outros níveis são mais propensos a ficar pegajosos.
Confira nesta matéria como economizar nos gastos com a feira básica do mês.