Sonho da casa própria fica mais difícil para os brasileiros! Conheça as novas regras do Minha Casa Minha Vida

Com o aumento da procura por imóveis no Brasil, a Caixa Econômica Federal (CEF) revelou novas diretrizes para o financiamento da casa própria. Essas alterações, que entraram em vigor em outubro de 2024, têm como objetivo adequar a capacidade de empréstimos do banco, levando em conta os crescentes saques da caderneta de poupança, a principal fonte de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

As mudanças visam facilitar o acesso à aquisição de imóveis, refletindo a demanda do mercado e as necessidades dos consumidores. Com isso, a instituição busca garantir um suporte financeiro mais robusto para aqueles que desejam conquistar a tão sonhada casa própria.

Principais mudanças na aquisição da casa própria

A partir de outubro de 2024, a Caixa Econômica Federal estabelecerá um limite de R$ 1,5 milhão para a avaliação ou compra de imóveis individuais financiados por meio do SBPE. Essa mudança marca uma nova fase nas regras de financiamento, que antes não tinham teto, e exige que o mutuário não tenha outro financiamento habitacional ativo na Caixa, ao contrário das normas anteriores que permitiam várias contratações.

Além disso, as novas diretrizes alteram as cotas de financiamento. No Sistema de Amortização Constante (SAC), a Caixa agora financiará até 70% do valor do imóvel, reduzindo de 80% que era oferecido anteriormente. Para o sistema Price, a proporção de financiamento cairá de 70% para 50%, o que exigirá que os compradores tenham uma entrada maior na aquisição da casa própria.

As novas diretrizes exigem que os compradores tenham um capital maior para garantir a casa própria. Por exemplo, no sistema SAC, um imóvel avaliado em R$ 800 mil demandará uma entrada de R$ 240 mil, um aumento significativo em relação aos R$ 160 mil que eram solicitados antes.

No caso do sistema Price, a quantia de entrada também será maior, passando de R$ 240 mil para R$ 400 mil para a mesma propriedade. Essas mudanças impactam diretamente a forma como os futuros proprietários planejam suas finanças para a compra de imóveis.