O Ministério da Educação lançou mais um programa de auxílio para os estudantes. Agora eles terão bolsa de R$ 100 adicionais. Até o final do ano o MEC pretende abrir 100 mil vagas. Os critérios para receber a bolsa acabaram de ser divulgados, confira.

Nem Pé-de-meia, nem Bolsa Família, conheça o programa que vai pagar
R$ 100 para os estudantes
(Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)

Mais uma iniciativa vai ajudar os jovens brasileiros com o pagamento de uma bolsa adicional de R$ 100. O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) foi relançado pelo MEC e vai atender 100 mil estudantes.

Neste ano o Ministério da Educação (MEC) tem realizado diversas ações focadas nos estudantes. Lila Cunha, especialista do FDR, comenta sobre a distribuição de chips gratuitos.

Bolsa de R$ 100 para estudantes

100 mil bolsas serão oferecidas no programa Projovem, 25 mil já foram preenchidas.
O programa atende aos jovens com idade entre 18 e 29 anos, que saibam ler e escrever, mas que não tenham concluído o ensino fundamental.
A atenção especial é para os estudantes pretos, pardos, indígenas e jovens de áreas rurais, informou o Ministério da Educação.
A intenção do Projovem é combater a evasão escolar oferecendo qualificação profissional para os jovens que terão maiores oportunidades no mercado de trabalho.
Para receber a bolsa os estudantes terão que cumprir frequência escolar de 75% durante o mês.
As bolsas estavam suspensas desde 2014 e serão retomadas ainda neste ano.
Os municípios precisam agora manifestar interesse em integrar o programa e após isso os estudantes poderão ser beneficiados.

“Esta edição mantém todos os aspectos já oferecidos pelo Projovem, que historicamente é uma política sólida, incluindo as salas de acolhimento e os cursos profissionalizantes. Mas trazemos inovações, pois as políticas públicas precisam dialogar com a contemporaneidade, e o Projovem faz isso ao incorporar o conceito do Projovem Campo, articulado com a educação ambiental. Também introduzimos indicadores de equidade, como o nível socioeconômico da população, o IDH e o coeficiente de gênero”, comenta a secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão, Zara Figueiredo.