Novas medidas de segurança para prevenir fraudes no Pix começaram a valer no dia 1º de novembro, conforme orientações do Banco Central (BC). As mudanças são uma resposta à crescente incidência de inconsistências no sistema de pagamento instantâneo, que tem mais de 800 milhões de chaves cadastradas e movimenta bilhões mensalmente.
Para evitar fraudes no Pix, o BC estabeleceu que transferências feitas por dispositivos recém-registrados terão um limite de R$ 200 por transação, e o valor total de movimentações diárias não poderá exceder R$ 1.000. A atualização busca reforçar a segurança, tornando o sistema mais confiável para os usuários.
Essas novas restrições visam coibir o uso do Pix em atividades ilícitas, garantindo uma experiência segura e reduzindo o risco de golpes financeiros. O Banco Central reforça seu compromisso em aprimorar o sistema e proteger as transações digitais.
Conheça os novos limites de segurança contra fraudes no Pix
Para reforçar a segurança e mitigar fraudes no Pix, o Banco Central introduziu novas limitações para transferências feitas por dispositivos não cadastrados pelo usuário. Agora, os aparelhos novos, como celulares ou computadores, podem fazer transações de até R$ 200, respeitando um limite diário de R$ 1.000.
Essas novas restrições visam diminuir fraudes no Pix, controlando o uso de dispositivos não reconhecidos pelas instituições financeiras. Usuários que já utilizam dispositivos previamente registrados para o Pix continuam operando normalmente, sem limitações adicionais para transações de maior valor.
Para transferências acima de R$ 200 por novos dispositivos, será necessário cadastrar o aparelho no sistema do banco. Esse cadastro pode ser feito diretamente no aplicativo da instituição financeira, garantindo mais segurança para o cliente e bloqueando o acesso de possíveis fraudadores.
As mudanças foram discutidas e aprovadas pelo Banco Central em parceria com especialistas e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), reforçando a intenção de oferecer um ambiente de pagamento seguro para todos os clientes.
Como as novas medidas de segurança contra fraudes no Pix impactam os bancos?
O Banco Central implementou mudanças importantes para combater fraudes no Pix, que exigem das instituições financeiras um papel ativo na orientação de seus clientes. Agora, os bancos devem fornecer informações claras sobre como se proteger contra fraudes no Pix e compartilhar práticas de segurança.
Uma das principais responsabilidades dos bancos é gerenciar o risco de fraude, identificando transações suspeitas que não correspondem ao perfil do cliente. Além disso, as instituições precisam disponibilizar canais de comunicação acessíveis para esclarecer dúvidas sobre a prevenção de golpes.
As novas diretrizes também determinam que as instituições financeiras realizem revisões semestrais nos dados dos clientes, verificando se há registros de fraudes no Banco Central. Essas medidas visam reforçar a segurança no uso do Pix, com foco na proteção dos correntistas.
Novas funcionalidades do Pix
Pix automático
O Banco Central (BC) está adotando medidas para combater fraudes no Pix e, ao mesmo tempo, expandir o uso dessa plataforma de pagamentos. Entre as novidades que entram em vigor, destaca-se a introdução do Pix Automático, previsto para ser lançado em 16 de junho de 2025.
Essa função visa simplificar o pagamento de cobranças recorrentes, como contas de serviços essenciais, mensalidades e taxas de condomínios. Com a autorização prévia do cliente, os pagamentos serão realizados automaticamente, eliminando a necessidade de autenticação em cada transação, tornando o processo mais eficiente tanto para pagadores quanto para recebedores.
Pix por aproximação
A partir da próxima semana, os usuários da carteira digital do Google poderão realizar pagamentos por aproximação usando o Pix, um avanço significativo na segurança contra fraudes no Pix. De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, essa função será testada no dia 14 de novembro, permitindo pagamentos rápidos sem a necessidade de acessar o aplicativo bancário.
Além disso, o Banco Central prevê a expansão dessa tecnologia para todos os cidadãos em fevereiro de 2025. A partir dessa data, todas as instituições financeiras regulamentadas deverão oferecer a opção de pagamento por aproximação através de iniciadores de pagamento, tornando o processo ainda mais prático e seguro.
Pix agendado recorrente
Pix agendado recorrente tornou-se uma exigência para todas as instituições financeiras, como parte dos esforços do Banco Central para aumentar a praticidade nos pagamentos. Essa ferramenta visa reduzir riscos de fraudes no Pix ao automatizar transações frequentes, como aluguel e mesada.
A novidade permite que os usuários agendem pagamentos regulares para pessoas físicas e jurídicas, como mensalidades e doações. Com isso, a funcionalidade traz mais conforto ao permitir a programação de transferências sem a necessidade de reautenticação a cada transação.
Entre as transações viáveis com essa ferramenta estão mesadas, doações e pagamentos de aluguel. Além disso, ela poderá ser utilizada para pagamentos a empregados domésticos, ampliando a versatilidade do serviço.
As instituições financeiras que ainda não oferecem essa funcionalidade terão até abril para adaptá-la. Durante esse período, poderão implementar o serviço sem a necessidade de seguir as diretrizes completas do Banco Central sobre a experiência do usuário.