Trabalhadores em festa com menos complicação para pegar atestado: justiça volta atrás com decisão sobre plataforma oficial

Uma notícia que vai alegrar muitos brasileiros! A Justiça Federal suspendeu a exigência do sistema Atesta CFM, uma plataforma criada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para a emissão e validação de atestados médicos. A decisão, tomada na última segunda-feira (4), atende a um pedido do Movimento Inovação Digital e representa uma importante vitória para médicos, pacientes e empresas.

Trabalhadores em festa com menos complicação para pegar
atestado: justiça volta atrás com decisão sobre plataforma oficial. (Imagem: Freepik)

A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre atestados médicos, confira.

Por que a plataforma foi suspensa?

A principal razão para a suspensão da plataforma foi o fato de que o CFM teria invadido a competência de outros órgãos governamentais, como o Ministério da Saúde e a Anvisa, ao criar um sistema obrigatório para a emissão de atestados médicos. Além disso, a Justiça entendeu que a plataforma poderia:

  • Concentrar indevidamente o mercado: ao criar um sistema único e obrigatório, o CFM estaria concentrando o poder de emissão de atestados em suas mãos;
  • Fragilizar a segurança dos dados: a plataforma poderia colocar em risco a privacidade dos pacientes, já que um grande volume de dados seria centralizado em um único sistema;
  • Eliminar atestados físicos: a obrigatoriedade da plataforma digital poderia levar ao fim dos atestados médicos em papel, o que poderia prejudicar pacientes que não possuem acesso à tecnologia.

O que isso significa para os médicos e pacientes?

A suspensão da plataforma Atesta CFM significa que médicos e pacientes não serão mais obrigados a utilizar um sistema específico para emitir e validar atestados médicos. Isso garante:

  • Mais autonomia para os médicos: os médicos poderão continuar utilizando os sistemas que já conhecem e confiam para emitir seus atestados;
  • Mais comodidade para os pacientes: os pacientes não precisarão mais se adaptar a um novo sistema para obter seus atestados médicos;
  • Menor risco de fraudes: ao não centralizar a emissão de atestados em um único sistema, fica mais difícil a ocorrência de fraudes.

 

Yasmin NascimentoYasmin Nascimento
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), com MBA em Digital Strategy também pela Unicap. Com experiência em redação e gestão de redes sociais, a carreira de jornalista começou na redação do Diario de Pernambuco, indo desde estagiária até editora assistente, contribuindo com o conteúdo factual, as redes sociais do jornal e SEO. Além disso, também tem experiência como social media em agências, trabalhando com uma variedade de segmentos e marcas.