Uma proposta realizada recentemente pelo Banco Mundial poderá impactar o valor pago pela feira do mês. Caso a mudança seja realizada, a perspectiva é de que alguns itens que são consumidos especialmente por famílias de baixa renda passem a ter maior custo.
De acordo com a especialista do FDR, Lila Cunha, a proposta é de que o Brasil passe a tributar os produtos que são considerados como nocivos à saúde. Dessa forma, itens como bebidas açucaradas, comidas ultraprocessadas, tabaco e álcool passem a ser tributados em maior valor.
A proposta prevê a criação de um entrave para a compra desses itens. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a medida poderá reduzir a incidência de doenças crônicas e mortalidade.
Confira os detalhes da proposta de tributação dos alimentos:
- A avaliação inicial é de que, sem a tributação especial, os itens têm um preço considerado relativamente baixo;
- Por isso, a facilidade de compra pode acabar incentivando o consumo;
- No entanto, esses itens podem levar ao adoecimento da população em muitos casos;
- Para prevenir esse adoecimento e auxiliar na tributação, foi proposta uma cobrança especial para itens classificados como nocivos à saúde;
- A proposta prevê que a cobrança do imposto seja realizada por unidade de item comprado;
- Além disso, a projeção é de que o imposto seja cobrado diretamente do varejo;
- Dessa forma, a tendência é de que o valor adicional acabe sendo repassado diretamente para a população;
- Apesar de trazer benefícios a saúde, a proposta poderá impactar diretamente o orçamento das populações de baixa renda;
- Isso acontecerá caso ela acabe impactando o preço de alimentos ultraprocessados, por exemplo;
- Os itens, que tem menor custo, acabam sendo consumidos especialmente pelas famílias de baixa renda que não tem condições de arcar com outros tipos de alimento;
- Por isso, é essencial que o impacto da mudança seja efetivamente avaliado.
Consulte outras informações sobre a cobrança de impostos na cesta básica neste link.