Atenção, trabalhador brasileiro: você trabalha entre 18h e 22h? Se sim, preste atenção: você tem o direito de receber um adicional de até 25% no seu salário!
Esse valor varia entre os funcionários de carteira assinada que trabalham na área urbana e os que trabalham no setor rural.
A especialista Lila Cunha comenta sobre as mudanças na jornada de trabalho dos CLT para 2025, confira.
Adicional noturno para trabalhadores CLT
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A CLT garante uma porcentagem mínima do adicional noturno de 20% para trabalhadores urbanos e de 25% para trabalhadores rurais;
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Caso você trabalhe entre 18h e 22h, você tem o direito de receber o adicional noturno;
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Isso porque o adicional é oferecido onde o período de trabalho se estende pela noite ou é indiciado à noite;
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O valor é somado ao salário;
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Ele não é um salário independente;
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Também é muito comum associarem o adicional noturno com hora extra noturna, mas são duas coisas extremamente diferentes.
Mudanças na regra de jornada de trabalho CLT em fins de semanas e feriados para 2025
O ano de 2025 já está chegando e com ele, as mudanças para os trabalhadores que trabalham no regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Um projeto do Governo Federal está estudando sancionar uma nova lei que mudará a vida dos funcionários de carteira assinada nos domingos e nos feriados.
Com a nova regulamentação, o governo visa estabelecer um equilíbrio entre a necessidade de manter a economia funcionando durante os domingos e feriados e proteger os direitos dos trabalhadores no regime CLT.
Caso seja aprovado pelo Governo, essas serão as alterações:
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A principal mudança está voltada para a restrição do trabalho em feriados e nos domingos, que passará a ser autorizado segundo acordo coletivo entre os empregados e os seus empregadores;
- Essa medida poderá fortalecer a relação entre o funcionário e o padrão, além de aumentar a coragem da negociação coletiva entre os funcionários para pedir e discutir sobre as condições de trabalho;
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O trabalho aos domingos e feriados será permitido apenas em algumas atividades que são consideradas essenciais, como hospitais, farmácias, transporte público.