Nos últimos dias, circulou entre os brasileiros a preocupação de que o Governo Federal alteraria as regras da multa de 40% do FGTS para custear o seguro-desemprego. No entanto, o Executivo Federal esclareceu que essa informação é falsa e fruto de fake news.
Conforme especulado em alguns veículos de comunicação, uma das propostas estudadas envolveria o uso de parte da multa de 40% do FGTS paga pelo empregador para financiar o seguro-desemprego, reduzindo o gasto governamental com o benefício.
O Governo Federal, contudo, assegurou que tanto a multa de 40% do FGTS quanto o seguro-desemprego são direitos garantidos ao trabalhador em demissões sem justa causa, com base em normas legais e constitucionais.
O que diz a fake news sobre a extinção da multa de 40% do FGTS?
No início desta semana, circulou a informação de que o governo estaria analisando o uso de parte da multa de 40% do FGTS em casos de demissão sem justa causa para financiar o seguro-desemprego.
Contudo, o governo desmentiu essa possibilidade, afirmando que a proposta nunca esteve em discussão nos Ministérios da Fazenda e do Planejamento. A multa de 40% do FGTS e o seguro-desemprego são direitos legais distintos: o primeiro é pago pelo empregador, enquanto o segundo é financiado pelo Estado.
Além disso, não há sobreposição de benefícios. A legislação do FGTS garante essa multa como uma proteção ao trabalhador e um mecanismo de estabilidade para o mercado de trabalho.
De acordo com a Folha de S.Paulo, a equipe econômica do Governo Federal está planejando limitar os supersalários no setor público e reformular o seguro-desemprego. Essas propostas integram o pacote de cortes de gastos em análise pelo Ministério da Fazenda.
O plano envolve a apresentação de um Projeto de Lei no Congresso Nacional para regulamentar os supersalários, restringindo o pagamento de valores que ultrapassem o teto do funcionalismo, atualmente baseado no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que é de R$ 44 mil.