Em agosto deste ano a Caixa Econômica liberou a distribuição de lucro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Em 2023 o Fundo de Garantia somou o maior valor de lucro da história, foram R$ 23,4 bilhões, sendo que 65% foram divididos entre os trabalhadores.
A Caixa Econômica distribuiu 65% do lucro do FGTS de 2023 para 218,6 milhões de pessoas que tinham saldo no fundo até dezembro do ano passado. Ao todo, foram R$ 15,2 bilhões divididos entre esse grupo de trabalhadores.
A quantia a ser recebida vai depender do quanto o trabalhador tinha na conta até dezembro de 2023. Os cálculos do governo mostram que a cada R$ 1 mil no saldo do FGTS no fim do ano passado, o cidadão receberá quase R$ 26,93.
O índice de lucro é de 0,02693258, isso significa que para chegar ao valor final de depósito foi preciso multiplicar o valor disponível na conta em 2023 por esse índice.
Como consultar o valor lucro do FGTS?
A Caixa Econômica deu início ao depósito do lucro do FGTS na conta do trabalhador entre os dias 9 e 11 de agosto.
Todos os trabalhadores receberam o valor do lucro na sua conta até 31 de agosto. Para verificar se a quantia caiu como deveria, basta seguir o passo a passo:
- Acesse o App FGTS e faça login;
- Clique em “Meu FGTS” e escolha a conta atual;
- Agora selecione “+”;
- Veja todos os depósitos feitos na sua conta por meio do extrato, o lucro estará descrito nesta lista.
Situações que liberam o saque do lucro do FGTS
O trabalhador não pode sacar só o valor do lucro do FGTS de forma individual, a Caixa Econômica não dá essa opção.
A quantia é incorporada ao saldo já disponível na conta, e somente será recebida nas outras situações de saque que o trabalhador tiver direito e que vai disponibilizar todo o saldo ali acumulado. Por exemplo:
- Saque-aniversário;
- Saque-rescisão;
- Aposentadoria;
- Saque calamidade;
- Por doença grave;
- Para financiamento imobiliário e outros.
No caso do saque-rescisão o que for recebido de lucro do FGTS não entra no cálculo da multa de 40% paga pelo empregador. Isso porque, não é um depósito que foi feito pela empresa, mas sim pelo governo.