Os pagamentos por Pix se tornaram cada vez mais populares no Brasil, mas também chamaram a atenção de criminosos. Pensando nisso, o Banco Central está implementando novas regras para fortalecer a segurança do Pix e proteger os usuários de fraudes.
Assim, a partir de 1º de novembro, algumas regras do Pix serão atualizadas com o objetivo de dificultar a ação de fraudadores. A principal mudança é a limitação de R$ 200 por transação para pagamentos realizados por dispositivos móveis não cadastrados no banco.
Ao limitar o valor das transações iniciadas por dispositivos não cadastrados, o Banco Central busca dificultar a ação de fraudadores que tentam acessar contas utilizando celulares roubados ou clonados. Com essa medida, fica mais difícil para os criminosos realizar grandes transferências sem que o titular da conta seja notificado.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o PIX, confira.
Como funciona essa nova regra?
- Para realizar pagamentos acima de R$ 200, o usuário deverá utilizar um dispositivo móvel que já tenha sido cadastrado no banco para realizar transações Pix anteriormente;
- Mesmo para transações abaixo de R$ 200, o valor total das operações realizadas por um dispositivo não cadastrado em um único dia não poderá ultrapassar R$ 1.000.
Outras medidas de segurança
Além do limite de R$ 200, o Banco Central está implementando outras medidas para fortalecer a segurança do Pix, como:
- Análise de transações: os bancos deverão utilizar sistemas mais sofisticados para identificar transações suspeitas, como aquelas que ocorrem em horários inusitados ou para contas desconhecidas;
- Informação aos clientes: as instituições financeiras deverão intensificar as campanhas de conscientização sobre os riscos de fraudes e orientar os clientes sobre como se proteger.
- Verificação de fraudes: os bancos deverão verificar periodicamente se seus clientes possuem registros de fraudes no Banco Central e tomar as medidas cabíveis.