As fortes chuvas registradas no estado de São Paulo na última semana causaram uma interrupção do fornecimento de energia em diversas cidades. Com o apagão, milhões de consumidores se viram sem energia para realizar as atividades básicas.
Além de afetar os cidadãos em suas residências, o apagão também levou ao prejuízo diversos comércios do estado que não puderam funcionar enquanto a energia não foi reestabelecida. Com isso, várias empresas acumularam perdas ao longo da semana.
Recentemente, o Governo Federal informou que deverá disponibilizar recursos para as empresas que foram afetadas pela falta de energia. A medida, anunciada oficialmente nesta sexta-feira (18) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxe um alívio para os empresários.
Entenda como funcionará o empréstimo:
- Segundo Haddad, os recursos serão provenientes do Fundo Garantidor de Operações (FGO);
- No total, deverão ser disponibilizados cerca de R$ 150 milhões;
- Os recursos poderão ser utilizados por pequenas empresas atingidas pelo apagão na região metropolitana de São Paulo;
- Para tal, uma nova linha de crédito será criada;
- A expectativa é de que os recursos fiquem disponíveis já a partir de segunda-feira (21);
- No total, a estimativa do Governo Federal é de que 380 mil empresas da Grande São Paulo devem ser beneficiadas;
- Para receber os recursos será preciso que a empresa comprove que teve danos provocados por conta da falta de energia elétrica da última semana;
- Além disso, o grupo de empresas também será contemplado com o aumento do prazo para regularização das dívidas contraídas junto ao Pronampe;
- De acordo com a especialista do FDR, Laura Alvarenga, nesse caso, não será preciso comprovar o impacto causado pelo apagão;
- O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, explicou de onde o dinheiro sairá.
“A gente já tem do FGO emprestado no Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte] R$ 100 bilhões e, todos os meses, as pessoas devolvem um pedaço disso. A inadimplência no Pronampe é da ordem de 7%, 8%. Portanto, 92%, 93% das pessoas estão devolvendo esse dinheiro, e ele se retroalimenta”, afirmou.
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