Recentemente, o FDR publicou uma informação incorreta sobre o governo Lula supostamente ter divulgado uma lista com os nomes de 800 mil idosos que perderiam seus benefícios através do pente-fino do INSS. Pedimos desculpas pelo erro, que foi uma falha na apuração.
Na verdade, o governo está realizando um pente-fino do INSS, focado em benefícios por incapacidade temporária, como o auxílio-doença, que estão ativos há mais de dois anos. Também estão sendo revisados os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) que não foram atualizados nos últimos 48 meses.
A equipe do FDR já entrou em contato com a comunicação do Governo Federal para esclarecer os dados e reafirmar nosso compromisso com a verdade.
Por que a informação da lista de exclusão pelo pente-fino do INSS é falsa?
O pente-fino do INSS está focado na revisão de benefícios por incapacidade temporária e no Benefício de Prestação Continuada. De acordo com o INSS, desde agosto, está em vigor um programa que avalia benefícios por auxílio-doença que estão ativos há mais de dois anos, assim como aqueles do BPC que não têm atualização há 48 meses no CadÚnico, ou que não possuem inscrição nesse cadastro.
O Governo Federal esclareceu que essa revisão não impacta as aposentadorias. Informações equivocadas têm circulado, alegando cortes nas aposentadorias de idosos com mais de 60 anos, mas o governo garante que essas afirmações são infundadas.
De onde surgiu a lista de 800 mil idosos cancelados no pente-fino do INSS?
A origem da informação sobre 800 mil beneficiários afetados pelo pente-fino do INSS gerou confusão. O governo estima que até o final do ano, cerca de 680 mil pessoas recebendo benefícios serão convocadas para passar por exames periciais.
O Departamento de Perícia Médica Federal, junto ao INSS, possui a capacidade de realizar até 800 mil avaliações nesse período, mas isso não significa que haverá cortes indiscriminados nos benefícios.
Recentemente, um post desinformativo circulou no Instagram, acumulando mais de 93 mil visualizações, intensificando a confusão sobre o assunto. O governo reforçou que todo beneficiário tem o direito constitucional à ampla defesa durante esse processo.