O Minha Casa, Minha Vida existe desde 2009, e o seu intuito é oferecer melhores condições para compra de um imóvel. O que chamou atenção nos últimos tempos foi o público-alvo que deve começar a se interessar pela compra da casa própria pelo programa.
A meta do Ministério das Cidades é liberar 2 milhões de moradias pelo Minha Casa, Minha Vida até o fim de 2026, quando se encerra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para isso, tem aumentado o investimento no setor de habitação e no oferecimento de imóveis
De acordo com Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o programa tem feito muito sucesso na cidade de São Paulo. Em 12 meses, foram disponibilizadas 52 mil unidades habitacionais e 46 mil foram vendidas.
Quem é o maior público do Minha Casa, Minha Vida?
O programa Minha Casa, Minha Vida é dividido por faixas de renda. Na faixa 1 estão aqueles cujo faturamento mensal não ultrapassa R$ 2,6 mil por mês, e são eles os que mais se beneficiam. Esse público consegue subsídios de até 95% do valor do imóvel.
Porém, o que chamou atenção é que segundo Fabio Terepins, co-CEO do Grupo Nortis, contou ao Monitor Mercantil, a Geração Z se tornou o público-alvo do Minha Casa.
“A idade média dos nossos clientes é de 35 anos. O jovem quer mudar e quer ter casa”, disse Terepins.
A reportagem do Monitor Mercantil também trouxe a opinão do diretor de relação com investidores na Cury, Ronaldo Cury. De acordo com o diretor, o fato dos imóveis estarem sendo liberados em áreas mais centrais, tem chamado a atenção do públio comprador.
“Em São Paulo, com o Plano Diretor, há mais habitações nessas áreas e em condições que cabem no bolso de clientes jovens de até 35 anos. As condições de financiamento melhoraram muito, assim como os produtos e a localização”, comentou.
Público com prioridade no Minha Casa, Minha Vida
A prioridade no atendimento do Minha Casa, Minha Vida é para famílias que se encaixam na faixa 1. No momento de selecionar essas pessoas ainda há preferência na liberação de subsídios para:
- Famílias chefiadas por mulheres;
- Famílias com pessoas com deficiência;
- Famílias com idosos, crianças ou adolescentes;
- Famílias em situação de risco e vulnerabilidade;
- Famílias em áreas de emergência ou calamidade;
- Famílias desabrigadas;
- Famílias que estejam em deslocamento involuntário devido a obras públicas federais;
- Famílias em situação de rua;
- Famílias com pessoas com câncer ou doença rara crônica e degenerativa;
- Famílias com mulheres vítimas de violência doméstica.