Aviso para quem usa o PIX: novas regras começam em 1º de novembro; veja o que muda

Se você contribui com um dos 227 milhões de transações via pix por dia, é bom ficar ligado: o Banco Central anunciou algumas mudanças para a modalidade que entrarão em vigor no país a partir de 1º de novembro. Veja quais são as novas regras do PIX.

As alterações têm o objetivo de diminuir golpes e fraudes entre os brasileiros que utilizam a modalidade de transferência. Ao entrar em vigor, o valor das transações e o acesso ao PIX por dispositivos desconhecidos serão limitados.

A especialista Danielle Santana comenta sobre o Pix, confira.

Quais são as mudanças do Banco Central para o Pix?

Para proteger os brasileiros que utilizam a ferramenta para realizar transferências por celular, o Banco Central começará a adotar algumas medidas a partir de 1 de novembro de 2024. Veja quais são:

  • Agora, o valor das transações e o acesso ao PIX por dispositivos desconhecidos serão limitados;

  • Ou seja, caso o acesso seja feito por smartphones e computadores que não estão cadastrados no banco do usuário, o valor da transferência via PIX será restrito a R$200;

  • Por isso, fique atento e cadastre os seus aparelhos na sua agência bancária;

  • O cliente que mudar de aparelho celular também sofrerá com a limitação;

  • Porém, o limite será de R$ 1.000 por dia;

  • A partir de novembro, os usuários deverão ficar atentos aos limites que foram impostos pelo Governo Federal;

  • O objetivo é tornar golpes e fraudes mais difícil para criminosos que pretendem se aproveitar de outras pessoas;

  • Os bancos poderão utilizar as informações de segurança armazenadas no Banco Central para identificar as operações suspeitas.

Banco do Brasil muda formato de Pix

Os usuários do Banco do Brasil foram surpreendidos com uma novidade anunciada pela instituição financeira: a partir de agora, os clientes poderão fazer transferência via Pix pelo cartão de crédito! Porém, será cobrado um juros de 2,98% pela operação por mês.

A modalidade de Pix via crédito é permitida pelo Banco Central e já vem sendo utilizado pelas instituições para rentabilizar o pagamento instantâneo. O BC proíbe as cobranças de tarifas sobre essas transferências feitas por pessoas físicas. Porém, a proibição não é válida para a concessão do crédito utilizando o Pix. 

 

Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).