Após as tempestades e apagão no fim de semana, esta segunda-feira, 14, começou marcada pelo céu nublado e chuviscos em algumas áreas da Zona Sul. Durante a madrugada, os termômetros mostraram temperaturas em torno de 16,5°C. Segundo as estações meteorológicas da Prefeitura de São Paulo, as mínimas foram de 15,1°C no extremo sul, enquanto a região central atingiu 17,6°C.
Até agora, outubro acumulou 24,6 mm de chuva, representando 21,8% da previsão de 112,7 mm para o mês. Durante o dia, o clima deve melhorar com a presença do sol entre nuvens, elevando as temperaturas. As máximas podem alcançar 26°C, com índices de umidade superiores a 60%.
No entanto, no final da tarde, a nebulosidade tende a aumentar novamente, embora não haja previsão de chuvas significativas, apenas chuviscos isolados nas áreas próximas à Serra do Mar, no extremo sul da Grande São Paulo.
Tendência climática para São Paulo nos próximos dias
Tempestades e apagão marcam a semana, mas a previsão é de que o sol retorne, elevando as temperaturas gradualmente. Na terça-feira, 15, o dia deve começar com um céu repleto de nuvens, mas o sol logo prevalecerá, aumentando as temperaturas.
As mínimas devem girar em torno de 16°C, enquanto as máximas podem ultrapassar os 28°C, com a umidade relativa do ar caindo para cerca de 45%. À medida que a tarde avança, a nebulosidade tende a aumentar devido à brisa marítima, mas não há expectativa de chuvas.
Na quarta-feira, 16, o sol continuará predominando, impulsionando um rápido aumento das temperaturas ao longo do dia. As mínimas devem ficar em torno de 17°C, com máximas que podem alcançar até 30°C. Os índices de umidade devem baixar para cerca de 35%. No final do dia, a brisa marítima trará um aumento na cobertura de nuvens, mas a previsão indica que não haverá chuvas na Grande São Paulo.
Como o apagão em São Paulo aconteceu
O apagão em São Paulo foi resultado de um forte temporal, acompanhado de vendaval, que atingiu a Grande São Paulo na sexta-feira, 11, entre o final da tarde e o começo da noite. Mais de 2,1 milhões de residências foram afetadas, incluindo os clientes da Enel. Desses, aproximadamente 750 mil conseguiram ter o fornecimento de energia restabelecido neste sábado.
Quando o apagão em São Paulo vai acabar?
O apagão em São Paulo tem deixado muitos moradores em situações difíceis, como é o caso de um cliente que tentou contato com a Enel, tanto por telefone quanto por mensagens, mas sem obter previsão para o restabelecimento da energia.
“Os alimentos que pude, levei na casa do meu irmão, que já esta com luz. Esses dias jantamos por lá. Banho está sendo ou gelado ou esquentando água e estamos dando suporte pra minha vó que mora sozinha uma rua atrás de mim”, afirmou.
A companhia ainda não forneceu um prazo para a normalização do serviço. Em comunicado, a Enel afirmou que “segue empenhada em restabelecer o fornecimento”. No entanto, diversos clientes relataram ao UOL que receberam informações sobre a volta da energia em horários que já haviam passado, após entrarem em contato com os canais oficiais da empresa.
Nas notas enviadas pela Enel, o órgão informa que “segue trabalhando para restabelecer o fornecimento”.
Segundo a concessionária, 17 linhas de transmissão foram impactadas pela situação. Em entrevista à TV Globo, Darcio Dias, diretor de operações da Enel, destacou que a atual crise é mais severa do que a vivida em novembro de 2023, quando a capital e a região metropolitana enfrentaram quatro dias sem eletricidade.
Pontos sem energia após o apagão em São Paulo
Tempestades e apagão têm causado sérios transtornos na Grande São Paulo, afetando mais de 500 mil residências após a tempestade intensa da última sexta-feira, dia 11. De acordo com o boletim da Enel, a capital paulista é a mais impactada, com cerca de 354 mil clientes ainda sem eletricidade.
Além da capital, o apagão em São Paulo atinge cidades como Cotia, onde 36,9 mil imóveis estão sem luz; Taboão da Serra, com 32,7 mil, e São Bernardo do Campo, que enfrenta a falta de energia em 28,1 mil residências. Até agora, a empresa conseguiu restabelecer o fornecimento de energia para 1,5 milhão de imóveis.