O Brasil pode ter uma nova rotina nos próximos meses. O Governo Federal deve anunciar nesta terça-feira (15) se o horário de verão será adotado em 2024. A decisão, que depende de uma avaliação técnica sobre a situação hídrica do país, será tomada após uma reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
A volta do horário de verão está sendo considerada como uma medida para economizar energia, principalmente diante da grave crise hídrica que o país enfrenta. A medida, que consiste em adiantar os relógios em uma hora, permite aproveitar melhor a luz do dia e reduzir o consumo de energia elétrica nos horários de pico.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o horário de verão, confira.
Quais os impactos da mudança?
A mudança no horário pode causar alguns transtornos nos primeiros dias, como dificuldade para dormir e acordar, além de alterações na rotina de trabalho e estudo. No entanto, a economia de energia e a redução da emissão de gases do efeito estufa são alguns dos benefícios da medida.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a decisão sobre o horário de verão será tomada com base em dados técnicos e científicos. Ele destacou a importância de garantir o abastecimento de energia elétrica para a população, especialmente em um momento de crise hídrica.
A volta do horário de verão
O retorno do horário de verão está sendo cogitado como uma estratégia para reduzir o consumo de energia elétrica e aliviar a pressão sobre o sistema elétrico brasileiro, especialmente em um período de seca prolongada. Segundo um estudo recente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a medida pode gerar uma economia significativa e contribuir para a estabilidade do sistema.
Uma das principais vantagens do horário de verão é a redução do consumo de energia elétrica durante o horário de pico, que ocorre geralmente entre 18h e 20h. Ao adiantar os relógios em uma hora, as pessoas tendem a utilizar menos luz artificial durante esse período, o que resulta em uma menor demanda nas redes elétricas.