Como retirar dinheiro esquecido por falecidos? Consulte herança surpresa para a família!

O Banco Central disponibilizou o dinheiro esquecido por pessoas que já morreram. Neste caso, seus herdeiros ou testamentários podem receber a quantia no lugar do falecido. O processo é um pouco mais burocrático do que o saque para pessoa viva, mas é um direito do cidadão. 

dinheiro esquecido
Como retirar dinheiro esquecido por falecidos? Consulte herança surpresa para a família!
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

Em março do ano passado, o Banco Central disponibilizou o SVR (Sistema Valores a Receber), cujo objetivo é liberar dinheiro esquecido por brasileiros em instituições financeiras, cooperativas de crédito, consórcios, seguros e outros.

Um balanço do BC mostrou que em junho passado haviam pelo menos R$ 7,2 bilhões que poderiam ser resgatados no SVR. Dessa quantia, R$ 2 bilhões foram esquecidos por brasileiros que já faleceram.

Depois da sanção da lei nº 14.973/2024, foi aprovada a transferência do dinheiro esquecido para as contas do governo federal. Com isso, os brasileiros que possuem saldo a receber têm até 16 de outubro para fazer o saque. 

Consultar se o falecido tem dinheiro esquecido

O dinheiro esquecido é relativo a contas que ficaram inativas, seguros ou consórcios que devolveram uma parte do que foi pago, ressarcimento de taxas e outros que não foram recebidos pelos clientes. 

A consulta para verificar se o familiar deixou dinheiro esquecido acontece no site do SVR, informando: CPF e data de nascimento desta pessoa.

Depois, para saber a faixa de valores e onde esse dinheiro foi deixado, o login deve ser feito pela conta Gov.br de um dos herdeiros. 

Saque de dinheiro esquecido por falecido

Depois do login pelo Gov.br, o próprio passo é o sistema informar onde o dinheiro foi esquecido, e qual a faixa de valor deixada. 

Não é informado especificamente quanto foi deixado, apenas um limite de valor. Por exemplo, no Banco Y há entre R$ 10 e R$ 100. A partir disso, o contato para resgate deve ser feito direto com a instituição onde será preciso comprovar o grau de parentesco. 

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Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
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