Com a pior crise hídrica enfrentada nas últimas sete décadas no Brasil, o Governo Federal está estudando retornar com uma medida extinta há cinco anos: o horário de verão. O objetivo é economizar energia, reduzir o valor das contas de luz e dar um respiro ao Operador Nacional Sistema Elétrico (ONS), que está sobrecarregado com a seca no país. Veja o que já foi dito sobre o horário de verão.
A medida ainda não foi aprovada. Porém, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a decisão deve ser anunciada até o final da próxima semana (19 de outubro). Caso a volta seja aprovada, os brasileiros devem adiantar os seus relógios em uma hora, a partir da meia-noite da data de início. No último dia da medida, é necessário atrasar os relógios em uma hora de meia noite.
A especialista Jamille Novaes comenta sobre o horário de verão, confira.
O que já foi dito sobre o horário de verão?
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De acordo com declarações feitas pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o horário de verão deve retornar;
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A decisão deve ser anunciada para os brasileiros até o final da próxima semana (19 de outubro);
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Essa é a pior crise hídrica enfrentada pelo Brasil em 70 anos;
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A expectativa é diminuir os gastos e o aumento da energia na casa dos brasileiros com o uso da luz natural;
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Além de dar um respiro ao Operador Nacional Sistema Elétrico (ONS), que está sobrecarregado com a seca no país;
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Se for adotada, a medida deve entrar em vigor no primeiro final de semana de novembro;
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E terminaria no terceiro domingo de fevereiro de 2025.
O horário de verão foi aprovado por todos os setores?
Apesar de muitos setores apoiarem o retorno da medida, um grupo importante da sociedade assinou um manifesto contra o horário de verão.
No total, o documento foi assinado por 26 cientistas da área de cronobiologia, responsável pelo estudo dos ritmos e fenômenos biológicos.
Para eles, a mudança faz mais mal do que bem à saúde, e esses podem superar os benefícios econômicos esperados, já que os humanos estão conectados ao ciclo natural de luz e escuridão, regulando de forma automática funções essenciais como sono, apetite e até mesmo o humor.