O ministro de Minas e Energia trouxe novas informações sobre a possibilidade da volta do horário de verão neste ano. Segundo Alexandre Silveira, a medida só será adotada caso seja absolutamente essencial para garantir o funcionamento adequado do sistema elétrico brasileiro. A decisão final será anunciada na próxima semana.
Em conversa com jornalistas, o ministro destacou a importância de analisar a situação com calma e cautela, buscando soluções que evitem impactos negativos na população. Silveira afirmou que a prioridade é garantir o abastecimento de energia elétrica, especialmente durante o período de estiagem.
O governo está acompanhando de perto o volume de chuvas e a situação dos reservatórios hidrelétricos. Caso o período chuvoso seja suficiente para recuperar os níveis dos reservatórios, a volta do horário de verão pode ser descartada neste ano.
No entanto, se a seca persistir, a medida ainda pode ser implementada em 2024, com o objetivo de otimizar o uso da energia e garantir o fornecimento durante os meses mais quentes do ano.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o horário de verão, confira. Veja mais detalhes no vídeo do especialista Ariel França, colaborador do FDR.
A volta do horário de verão
O retorno do horário de verão está sendo cogitado como uma estratégia para reduzir o consumo de energia elétrica e aliviar a pressão sobre o sistema elétrico brasileiro, especialmente em um período de seca prolongada. Segundo um estudo recente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a medida pode gerar uma economia significativa e contribuir para a estabilidade do sistema.
Uma das principais vantagens do horário de verão é a redução do consumo de energia elétrica durante o horário de pico, que ocorre geralmente entre 18h e 20h. Ao adiantar os relógios em uma hora, as pessoas tendem a utilizar menos luz artificial durante esse período, o que resulta em uma menor demanda nas redes elétricas.