Vivendo uma das piores crises hídricas em 70 anos, o horário de verão, extinto em 2019, pode retornar ao Brasil neste ano. A decisão deve ser anunciada pelo Governo Federal até o final do mês de outubro. Porém, com o adiantamento em 1h nos relógios, os brasileiros estão com dúvidas se a medida afetará o funcionamento de bancos e serviços públicos.
A especialista Yasmin Nascimento comenta sobre o horário de verão, confira.
Como funciona o horário de verão?
Durante o período, os brasileiros devem adiantar os seus relógios em uma hora, a partir da meia-noite da data de início. No último dia da medida, é necessário atrasar os relógios em uma hora de meia noite.
Além de economizar energia e diminuir a conta dos brasileiros, o governo visa estender o tempo de geração das usinas solares e acompanhar o pico de demanda elétrica durante o período de horário de verão.
Porém, a medida não vale para todos os estados do país.
Veja quais são os locais onde o relógio deve ser adiantado:
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Rio Grande do Sul;
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Santa Catarina;
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Paraná;
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São Paulo;
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Rio de Janeiro;
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Espírito Santo;
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Minas Gerais;
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Goiás;
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Mato Grosso;
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Mato Grosso do Sul;
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E Distrito Federal.
O funcionamento dos bancos e outros serviços públicos serão afetados pelo horário de verão?
Segundo a especialista do FDR, Laura Alvarenga, o horário de atendimento ao público nas agências bancárias poderão sofrer alterações. A medida deve impactar no horário de abertura e fechamento dos bancos, que deve ser mais cedo em relação ao horário habitual (atualmente de 10h da manhã até as 16h da tarde, de segunda a sexta-feira).
A mudança deve acontecer em locais citados acima em que a medida entrará em vigor.
Os serviços públicos, como prefeituras, departamentos de trânsito e postos de atendimento ao cidadão também deverão ajustar os seus horários caso o horário de verão seja aprovado pelo Governo Federal.