Nem margarina, nem requeijão: 11 marcas de azeite saem das prateleiras por serem impróprias

Consumir alimentos impróprios para o consumo pode ser um risco para a saúde. Por isso, os alimentos que são comercializados no Brasil costumam passar por um rigoroso processo de avaliação que possibilita ou não a sua disponibilidade para os consumidores.

Nem margarina, nem requeijão: 11 marcas de azeite saem das prateleiras por serem impróprias. (Imagem: FDR)

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta referente a alguns produtos impróprios para o consumo que estavam sendo comercializados para os brasileiros. Com o aviso, os produtos foram removidos das prateleiras dos supermercados e tiveram a comercialização suspensa.

Apesar da medida mais energica já ter sido tomada, a recomendação ainda é de que os consumidores fiquem atentos as marcas e produtos para evitar o consumo. Isso porque, de acordo com a especialista do FDR, Lila Cunha, alguns dos itens podem já ter sido comprados e estarão disponíveis nas despensas das casas brasileiras.

Consulte a lista de itens impróprios suspensos pela Anvisa:

  • A suspensão é realizada pela agência por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária;
  • Na última semana, uma lista dos produtos foi divulgada pelo órgão federal;
  • Os itens presentes na listagem foram considerados impróprios e não poderão ser consumidos;
  • A listagem é composta por lotes de 11 marcas de azeite que foram desclassificadas por estarem em desacordo com parâmetros estabelecidos;
  • Uma das irregularidades encontradas foi o indício de que os azeites teriam sido fraudados;
  • Isso porque os produtos possuem procedência desconhecida que dificulta a confirmação da sua procedência e origem;
  • As marcas cujos lotes foram desclassificados são:
  • Málaga;
  • Rio Negro;
  • Quinta de Aveiro;
  • Oviedo;
  • Imperial;
  • Ouro Negro;
  • Carcavelos;
  • Pérola Negra;
  • La Ventosa;
  • Cordilheira;
  • Serrano;
  • Todas as marcas também foram punidas com a suspensão do CNPJ junto à Receita Federal;
  • Caso o consumidor tenha comprado algum dos itens, ele poderá solicitar a troca nos moldes do código de defesa do consumidor;
  • Outro cuidado é sempre desconfiar dos preços abaixo da média para evitar riscos.

Confira outras informações sobre a suspensão da venda de azeites neste link.

Danielle SantanaDanielle Santana
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco, já atuou como repórter no Jornal do Commercio, Diario de Pernambuco e Folha de Pernambuco. Nos locais, acumulou experiência nas editorias de economia, cotidiano e redes sociais. Possuí experiência ainda como assessora de imprensa.