Com a possibilidade do horário de verão retornar ao Brasil, diversas instituições e serviços precisarão se adaptar às mudanças que essa medida pode trazer. Uma das áreas que sofre diretamente com essa alteração é o setor bancário.
Antes da suspensão do horário de verão em 2019, as agências bancárias de diferentes regiões do país ajustavam seus horários de funcionamento para se adequar ao novo fuso horário. As agências localizadas nas regiões que adotavam o horário de verão, como o Sudeste e o Sul, geralmente abriam e fechavam uma hora mais cedo. Essa medida tinha o objetivo de alinhar o funcionamento das agências em todo o país, facilitando as operações bancárias e evitando problemas de comunicação entre as diferentes localidades.
Além do horário de atendimento, outras operações bancárias também eram ajustadas para acompanhar a mudança de horário. Prazos para pagamentos, como boletos e faturas, eram antecipados para garantir que as transações fossem processadas dentro do horário comercial das regiões que adotavam o horário de verão.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o horário de verão, confira
Quais os impactos do horário de verão?
A volta do horário de verão não se limita apenas aos bancos. O mercado financeiro como um todo pode ser afetado por essa mudança. A Bolsa de Valores, por exemplo, precisa ajustar seus horários de negociação para acompanhar o novo fuso horário. Além disso, outras operações financeiras, como as negociações do Tesouro Direto, também podem sofrer alterações.
A volta do horário de verão
O retorno do horário de verão está sendo cogitado como uma estratégia para reduzir o consumo de energia elétrica e aliviar a pressão sobre o sistema elétrico brasileiro, especialmente em um período de seca prolongada. Segundo um estudo recente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a medida pode gerar uma economia significativa e contribuir para a estabilidade do sistema.
Uma das principais vantagens do horário de verão é a redução do consumo de energia elétrica durante o horário de pico, que ocorre geralmente entre 18h e 20h. Ao adiantar os relógios em uma hora, as pessoas tendem a utilizar menos luz artificial durante esse período, o que resulta em uma menor demanda nas redes elétricas.
