Possível retorno do horário de verão trará novas regras para bancos e serviços públicos; saiba mais

Desde 2019 os brasileiros não sabem mais o que é sentir mudanças no fuso devido ao horário de verão. No entanto, a partir de novembro deste ano a antecipação do relógio em 1 hora pode voltar a acontecer, e influenciar no funcionamento dos bancos e instituições financeiras. 

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Possível retorno do horário de verão trará novas regras para bancos e serviços públicos; saiba mais (Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

O horário de verão serve para economizar energia elétrica em horário de pico, normalmente entre 17h e 19h. Isso porque, este é o período em que as pessoas estão voltando do trabalho, chegam em casa e acendem as luzes, ligam a televisão, o chuveiro e os eletrodomésticos. 

Quando esse uso de energia acontece em vários lugares e ao mesmo tempo, as usinas termoelétricas são mais acionadas e forçadas a trabalhar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sido estimulado a aprovar a volta do horário de verão. 

Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), este método pode reduzir a demanda máxima por energia elétrica em até 2,9%. Se aprovado, o adiantamento do relógico acontecerá a partir do primeiro domingo de novembro. 

Como o horário de verão muda os serviços bancários e públicos?

Os sistemas dos bancos e de órgãos públicos de nível federal estão interligados. Isso é, eles seguem um padrão nacional. Por exemplo, quem mora em Brasília só consegue a compensação no meso dia de um boleto pago até às 22h, e a mesma regra vale para quem mora em Curitiba. 

Quando há mudança de horário pelo horário de verão, os sistemas também precisam seguir essa ordem para não comprometer a contabilização de pagamentos. Acontece que apenas 11, das 27 unidades federativas do país, é que vão aderir ao horário de verão. 

Com isso, os bancos e os órgãos públicos onde os relógios foram antecipados, podem mudar o seu horário de funcionamento para conseguir seguir as mesmas regras de sistema de todo país. As consequências seriam:

  • Bancos: abrirão 1 hora mais cedo, e fecharão 1 hora mais cedo;
  • Órgãos públicos: podem limitar alguns serviços para seguir o fuso horário tradicional. 

 

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com