Uma das maiores empresas de cuidados acaba de abrir o terceiro pedido de falência. E o motivo impressiona, um de seus principais produtos foi apontado como cancerígeno para bebês. O pedido de falência não foi feito aqui, mas deve impactar os brasileiros.
Descoberta de produto com potencial cancerígeno e diversas ações judiciais, é nesse cenário que a Johnson & Johnson se encontra. Uma subsidiária da empresa, a Red River Talc LLC, acaba de abrir o terceiro pedido falência.
A subsidiária é a empresa por traz de uma marca, que detém suas ações totais ou parciais. O procedimento adotado foi o pedido voluntário de Chapter 11 (que equivale a recuperação judicial no Brasil).
Falência da Johnson & Johnson
- Essa ação foi adotada pela empresa como uma estratégia para resolver os processos movidos e que poderiam ser abertos contra a marca.
- A empresa já enfrenta diversas ações que associam o seu talco, bastante conhecido no Brasil, ao câncer de ovário.
- Milhares de pessoas pedem compensações por danos pessoais, que somam US$ 8 bilhões, na cotação atual, R$ 1.462.469,3795.
- Os processos não são novos, tanto que em 2020 a empresa chegou a parar de comercializar o produto no Canadá e nos EUA, sob alegação de queda nas vendas devido a desinformação.
- A substância apontada pelos consumidores é o amianto, que tem potencial cancerígeno e pode afetar até o sistema respiratório.
- Mesmo com a empresa negando, a Reuters apurou que a empresa sabia dessa contaminação desde 1971.
A Johnson & Johnson vai fechar?
- A palavra “falência” já acende um alerta entre os brasileiros quanto a um possível fechamento da empresa.
- Mas, é importante lembrar que o processo tramita nos EUA, que possui legislação diferente.
- Ao utilizar o Chapter 11 a empresa pretende continuar operando enquanto isso ela seria supervisionada.
- Essa medida foi adotada como estratégia para lidar com os processos já abertos que os que poderão surgir.
- Se o pedido for aceito a empresa poderá fazer acordos durante a recuperação judicial.
Um dos casos de falência mais falados no Brasil foi o da Saraiva, que fechou as portas no ano passado, relembre a situação.