No extremo Norte do Brasil, em meio à natureza de Roraima, encontra-se Uiramutã, uma cidade que, apesar de suas paisagens deslumbrantes, esconde uma realidade socioeconômica alarmante. Segundo o mais recente Índice de Progresso Social, Uiramutã tem o triste título de município com a pior qualidade de vida do país.
se viver e brasileiros devem correr longe; confira. (Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
Com menos de 14 mil habitantes e um IDH extremamente baixo, a cidade enfrenta desafios gigantescos em diversas áreas. A falta de infraestrutura básica, como água potável, saneamento básico e energia elétrica, é uma constante no dia a dia da população. As moradias são precárias, as ruas não são pavimentadas e a coleta de lixo é irregular.
A educação também é um ponto crítico. As escolas são subfinanciadas e com poucos recursos, o que compromete a qualidade do ensino e limita as oportunidades dos jovens. A saúde pública é outro setor em colapso, com hospitais e postos de saúde sucateados e falta de medicamentos. A taxa de mortalidade infantil é uma das mais altas do país, revelando a fragilidade do sistema de saúde local.
A renda de Uiramutã é uma das mais baixas do Brasil, e a taxa de desemprego é altíssima. A economia local é baseada na agricultura de subsistência e em atividades informais, o que dificulta a geração de empregos e renda.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre as melhores cidades para se aposentar, confira.
Um futuro incerto
A situação de Uiramutã é complexa e exige ações urgentes e coordenadas por parte dos governos federal, estadual e municipal. É preciso investir em infraestrutura, educação, saúde e geração de emprego e renda para garantir uma vida digna para a população. Além disso, é fundamental promover a participação da comunidade nas decisões que afetam suas vidas, fortalecendo a democracia e a cidadania.
