A reforma do CadÚnico foi anunciada pelo governo federal e deve acontecer já no começo de 2025. Atualização pode facilitar o acesso as ações oferecidas a partir do Cadastro Único. Confira agora o que pode mudar em breve.
O Cadastro Único para Programas Sociais foi criado pelo governo federal para possibilitar o acesso a programas de distribuição de renda e de benefícios. Atualmente tanto o governo federal, quanto estados e municípios utilizam o CadÚnico. Em 2025 ele será aperfeiçoado.
A informação foi confirmada pela secretária de Avaliação e Gestão da Informação e Cadastro Único, Letícia Bartholo, durante sua participação no programa Fala MDS do dia 25/09.
No vídeo abaixo o colunista do FDR, Ariel França, explica quem precisa atualizar o CadÚnico neste ano, confira:
Mudança no CadÚnico
- Não se trata efetivamente de uma mudança, mas sim de uma reforma, voltada ao aperfeiçoamento do cadastro.
- Segundo Bartholo, o governo já destinou R$ 200 milhões a mais no Programa de Fortalecimento Emergencial do Cadastro Único no SUAS (Procad).
- Com essa reforma a inclusão e atualização dos dados e informações serão buscadas automaticamente.
- Isso significa um ganho de qualidade para a base de dados, o que deve refletir diretamente os 40 programas sociais que fazem uso dessas informações.
O que é o CadÚnico?
- Ele é uma espécie de “mapa das famílias de baixa renda existentes no Brasil”.
- Criado há alguns anos o cadastro vem passando por aperfeiçoamento.
- Com os dados do CadÚnico é possível ter acesso a programas como o Bolsa Família, Auxílio Gás, e até mesmo o BPC (Benefício de Prestação Continuada), que é pago pelo INSS.
Inclusive, de acordo com a apuração da especialista do FDR, Lila Cunha, o MDS anunciou as visitas domiciliares aos beneficiários do Bolsa Família.
“Quando a pessoa está pleiteando um benefício ou outro, ela está tornando visíveis as suas demandas. É como se ela estivesse dizendo ao Estado brasileiro: ‘Eu preciso disso daqui’. Então, se a família não preenche direito o Cadastro ou o município preenche com descuido, a gente não vai saber as demandas, as necessidades. E aí a gente perde informação. É ruim para todo mundo, principalmente para quem mais precisa”, alertou a secretária, Letícia Bartholo, durante o Fala MDS.