A crise hídrica que atinge o Brasil e a consequente necessidade de garantir o abastecimento de energia elétrica levaram o governo a considerar o retorno do horário de verão em 2024. A medida, recomendada pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), tem o objetivo de otimizar a produção de energia solar e reduzir a demanda nos horários de pico, evitando o acionamento de usinas térmicas mais caras e poluentes
O horário de verão permite que as usinas solares operem por mais tempo, acompanhando o pico de consumo de energia, que ocorre no final da tarde. Ao adiantar os relógios em uma hora, a luz do sol se estende por mais tempo, permitindo que as placas solares geram energia elétrica por um período mais longo.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o horário de verão, confira.
Quais os benefícios do horário de verão?
- Redução do consumo de energia: ao estender o período de geração de energia solar, o horário de verão pode ajudar a reduzir a demanda por energia elétrica nos horários de pico, diminuindo a necessidade de acionar usinas térmicas mais caras e poluentes;
- Economia de recursos: a redução no consumo de energia pode gerar uma economia significativa para o país, tanto para os consumidores quanto para o governo.
- Menor impacto ambiental: ao reduzir a utilização de usinas térmicas, o horário de verão contribui para a diminuição da emissão de gases do efeito estufa e outros poluentes.
Quando começa o horário de verão?
De acordo com a legislação vigente, o horário de verão começa no primeiro domingo de novembro e termina no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte. No entanto, a data oficial de início ainda não foi confirmada pelo governo.
Quais estados adotam o horário de verão?
O horário de verão é adotado em grande parte do território nacional, incluindo os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.