Um tipo de pagamento que antigamente era muito usado, hoje tem algumas restrições. Estamos falando do uso de moedas. De acordo com o Banco Central (BC) as lojas e comércios têm direito de recusarem o recebimento de determinado produtos se forem pagos com moedas.
Um caso curioso noticiado recentemente chamou atenção. Enquanto o uso de moedas é mais tradicional para aquisição de produtos baratos, um consumidor somou R$ 17 mil em moedas e foi até a concessionária para compra de um veículo.
Hoje já não é mais tão comum que as pessoas guardem moedas em cofrinhos, como acontecia antigamente. Devido a tecnologia, os pais que incentivam os filhos a economizarem, criam uma poupança digital para o pequeno e vão depositando valores nela.
Diante disso, a circulação de moedas tem servido mais para compras de produtos de menor valor, como sorvetes, salgados, e outros. Por isso o caso relatado em São José (SC), em que um veículo foi comprado com moedas, surpreendeu.
O comércio pode negar a venda de um produto se o pagamento for em moedas?
Sim! De acordo com um vídeo publicado no Instagram do Banco Central, o limite para pagamentos em “moedas metálicas” é R$ 191.
Isso significa que para qualquer compra acima desse valor, os comerciantes e empresas em geral podem até aceitar, mas não são obrigados a receber o dinheiro nesse formato.
O valor de R$ 191 foi estipulado porque, segundo o Banco Central, há uma regra que define que ninguém é obrigado a aceitar moedas metálicas que ultrapassem em 100 vezes o valor de face de cada moeda como pagamento.
Isto é, o limite foi resultado da soma da regra aplicada a todas as moedas em circulação no país, que vão de R$ 1 a R$ 0,01.
O que fazer com as moedas esquecidas em casa?
O Banco Central incentiva que os brasileiros coloquem as moedas esquecidas em casa para circular. Seja usando-as durante as compras nos supermercados, lojas e outros, ou depositando a quantia na sua conta poupança ou corrente.
Se for um pagamento o banco usa o mesmo critério das empresas, e não aceita mais que R$ 191. No entanto, para depósitos em conta não existe valor mínimo ou máximo, e o banco é obrigado a aceitar qualquer que seja a quantia.