Herança: falecido pode ter deixado dinheiro esquecido para seus herdeiros e governo autoriza o saque; veja como

O Banco Central (BC) autorizou que os herdeiros de pessoas que já faleceram possam resgatar o dinheiro esquecido por seu familiar. O processo de consulta acontece no SVR (Sistema Valores a Receber), mas para ser sacado é necessário entrar em contato com a instituição financeira. 

dinheiro esquecido
Herança: falecido pode ter deixado dinheiro esquecido para seus herdeiros e governo autoriza o saque; veja como (Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

De acordo com o Banco Central, ainda há R$ 8,6 bilhões em dinheiro esquecido no banco. Uma parte deste valor foi deixado por cidadãos que já faleceram. Neste caso, podem receber em seu lugar o herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal.

Recentemente, os deputados e senadores aprovaram um projeto de lei que permite que o governo recolha os valores que até agora não foram resgatados. Para que a medida comece a valer basta a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pensando nisso, para não perder o valor que foi deixado por seu familiar, o recomendado é que procure pela quantia o quanto antes e faça o resgate. 

Como consultar se o falecido tem dinheiro esquecido?

O dinheiro esquecido é relativo a contas que ficaram inativas, seguros ou consórcios que devolveram uma parte do que foi pago, ressarcimento de taxas e outros que não foram recebidos pelos clientes. 

A consulta para verificar se o falecido deixou dinheiro esquecido acontece no site do SVR, informando: CPF e data de nascimento desta pessoa.

Depois, para saber a faixa de valores o login deve acontecer pela conta Gov.br de um dos herdeiros. 

Como fazer o saque de dinheiro esquecido por falecido

O próximo passo, depois do login pelo Gov.br, vai informar as instituições financeiras onde o falecido tem dinheiro esquecido e uma faixa de valor. 

Por exemplo, Banco Y há entre R$ 10 e R$ 100, não é informado especificamente quanto foi deixado. A partir disso, o contato para resgate deve ser feito direto com a instituição, onde será preciso comprovar o grau de parentesco. 

 

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Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
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