O Governo Federal anunciou a intenção de acabar com o saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A medida, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, tem o objetivo de modificar a forma como os trabalhadores acessam seus recursos do FGTS.
Com o fim do saque-aniversário, os trabalhadores não poderão mais sacar uma parte do seu FGTS anualmente. Essa medida visa fortalecer as indenizações do fundo, ou seja, garantir que o dinheiro seja utilizado apenas em caso de demissão sem justa causa.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o FGTS, confira. Entenda mais sobre o fim do saque-aniversário no vídeo do especialista Ariel França, colaborador do FDR.
Por que o governo quer acabar com o saque-aniversário?
O governo argumenta que o saque-aniversário fragiliza o FGTS, tornando-o menos eficiente como uma proteção financeira para o trabalhador em caso de desemprego. A ideia é fortalecer o fundo para que ele possa cumprir seu papel original de garantir uma indenização ao trabalhador quando ele perde o emprego.
Quais são as alternativas?
Para compensar o fim do saque-aniversário, o governo propõe a criação de um crédito consignado com base no FGTS. Essa modalidade de crédito permitiria que os trabalhadores consigam empréstimos com taxas de juros mais baixas, utilizando o saldo do FGTS como garantia.
Assim, confira abaixo as vantagens e desvantagens do fim do saque-aniversário
Vantagens
- O fundo se torna mais seguro e eficiente para garantir a proteção do trabalhador em caso de demissão;
- Ao dificultar o acesso ao dinheiro do FGTS, a medida pode incentivar os trabalhadores a poupar para situações de emergência.
Desvantagens
- Os trabalhadores perdem a possibilidade de sacar uma parte do FGTS anualmente para cobrir despesas emergenciais;
- A medida pode ter um impacto negativo na economia, ao reduzir o consumo e o crédito.