Estes alimentos vão ficar mais CAROS em setembro por conta das queimadas: compre antes e economize

A seca extrema e as inúmeras queimadas que atingem o país estão elevando os custos de produção de alimentos, com reflexos diretos no bolso do consumidor. Produtos como açúcar, laranja, carnes e feijão já sentem o impacto e devem ficar ainda mais caros nos próximos meses.

Estes alimentos vão ficar mais CAROS em setembro por conta
das queimadas: compre antes e economize. (Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Isso porque a cana-de-açúcar, principal matéria-prima para a produção de açúcar e etanol, tem sido duramente atingida pelos incêndios. Milhares de hectares de plantações foram destruídos, elevando os preços do açúcar em 2,36% e do etanol em até 10%. A menor oferta e a alta demanda, impulsionada pelas exportações, estão fazendo os preços desses produtos no país aumentarem.

A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre mercado, confira.

Alimentos com preços altos

O feijão, alimento básico na dieta do brasileiro, também sofre com a estiagem. A produção tem sido prejudicada, levando a uma estimativa de aumento de até 40% nos preços até o final do ano. A falta de incentivos para os agricultores, devido às margens de lucro reduzidas, pode agravar a situação e causar desabastecimento.

Já a laranja, principal fruta para a produção de suco, enfrenta uma safra menor devido às condições climáticas. Além disso, a demanda internacional continua forte, mas a oferta limitada deve elevar os preços do suco de laranja no Brasil. A produção de melancia também está comprometida, com prejuízos na qualidade e no tamanho dos frutos. A banana, já com preços elevados devido à entressafra, também sofre com a irregularidade das chuvas, que prejudica o desenvolvimento dos cachos.

As hortaliças, como cenoura e tomate, mais sensíveis às variações climáticas, também podem ter seus preços elevados devido à falta de chuvas e à ausência de sistemas de irrigação em muitas plantações.

Carnes e derivados

A seca prolongada tem reduzido a oferta de pasto para o gado, obrigando os pecuaristas a recorrer à alimentação com ração, o que eleva os custos de produção. A consequência é um aumento no preço do boi gordo e, consequentemente, dos produtos derivados, como carne e leite.

O que fazer?

Diante desse cenário, é recomendável que o consumidor:

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Yasmin NascimentoYasmin Nascimento
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), com MBA em Digital Strategy também pela Unicap. Com experiência em redação e gestão de redes sociais, a carreira de jornalista começou na redação do Diario de Pernambuco, indo desde estagiária até editora assistente, contribuindo com o conteúdo factual, as redes sociais do jornal e SEO. Além disso, também tem experiência como social media em agências, trabalhando com uma variedade de segmentos e marcas.
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