As apostas esportivas estão sendo foco de fiscalização e operação policial. Suspeitos de serem usadas para lavagem de dinheiro, os jogos de azar já renderam a prisão de uma grande influenciadora digital e tem criado alguns questionamentos para aqueles que apostam.
Os jogos de azar são aqueles de apostas feitos normalmente por aplicativos ou sites na internet, como de apostas esportivas. Está sendo realizada uma operação policial para fiscalizar os donos das bancas que promovem estes tipos de jogos em todo país.
Na quarta-feira (4) houve a prisão da advogada e influenciadora digital, Deolane Bizerra. Ela é acusada de pertencer a uma quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro e que promove jogos ilegais.
Além da influenciadora, nomes conhecidos de apostas esportivas estão nesta operação. Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte, plataforma que patrocina grandes times do futebol brasileiro como Corinthians e Palmeiras, foi preso nesta quinta-feira (5).
Apostas esportivas são ilegais?
Na verdade, fazer apostas esportivas em plataformas como Esporte da Sorte, Bet Nacional, Vai da Bet e outras, não é considerado como uma prática ilegal. Pelo contrário, a prática é autorizada por lei.
Tanto que empresas grandes recebem o patrocínio deste tipo de empresa, como é o caso dos times de futebol paulista Corinthians e Palmeiras. O que foi descoberto na operação foi lavagem de dinheiro e organização criminosas por jogos ilegais.
Entre os jogos ilegais está o jogo do bicho que era práticado, mas escondido entrelinhas pelas apostas que são autorizadas pela legislação brasileira.
“As várias células da organização criminosa também operavam no ramo de bets, mas o básico, de origem, a gente ressalta que diz respeito aos jogos não autorizados pela legislação brasileira. As bets eram utilizadas, além de outras empresas, na lavagem do dinheiro oriundo desse ramo ilegal de jogos”, informou a Polícia Civil de Pernambuco.
Operação policial contra apostas ilegais
A operação policial que prendeu o CEO da Esportes da Sorte é a mesma que prendeu a influenciadora e advogada Deolane Bezerra. A polícia não deu detalhes sobre a relação de Bezerra com a organização criminosa.
O Ministério da Justiça informou que a organização usava várias empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio e seguros para lavar dinheiro por meio de depósitos, transações bancárias e compra de itens de luxo.