A partir de setembro, os brasileiros verão uma alteração na conta de luz graças a uma mudança na bandeira tarifária anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A bandeira vermelha 2, que indicava uma elevação substancial nos custos, foi substituída pela bandeira vermelha 1.
Essa revisão tem como objetivo aliviar o impacto financeiro para os consumidores. A modificação surgiu após a identificação de discrepâncias nos dados que fundamentaram a definição das tarifas, resultando em uma menor carga sobre o bolso dos usuários de energia elétrica na conta de luz.
A nova mudança na bandeira tarifária, impactando diretamente a conta de luz, foi desencadeada por uma atualização nos dados do Programa Mensal de Operação (PMO). Esse ajuste, conduzido pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), corrigiu inconsistências associadas a uma termelétrica.
De acordo com a Aneel, a discrepância nos dados influenciou o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), um fator crucial na definição da bandeira tarifária. Essa revisão pretende refletir com mais precisão os custos reais da conta de luz.
Entenda o impacto das Bandeiras Tarifárias na conta de luz
O sistema de bandeiras foi criado em 2015, com o objetivo de manter o consumidor brasileiro ciente sobre o consumo de energia elétrica, bem como sobre a situação por todo o país. Cada uma das cores: verde, amarela e vermelha, indicam a gravidade e respectiva cobrança extra no valor final sinalizado ao consumidor.
Agora, o patamar crítico foi atribuído à bandeira de emergência hídrica. Veja os percentuais cobrados na prática:
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Bandeira verde: não há cobrança extra;
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Bandeira amarela: sofre acréscimo de R$ 1,874;
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Bandeira vermelha patamar 1: R$ 3,971;
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Bandeira vermelha patamar 2: R$ 9,492;
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Bandeira de emergência hídrica: R$ 14,20.