SãO PAULO (SP) — Popularizado no Brasil, o pagamento via Pix permite que os cidadãos brasileiros realizem transferências instantâneas. A alta praticidade proporcionada pelo formato de pagamento tem aumentado a sua frequência de uso pelos cidadãos.
No entanto, com o objetivo de garantir a segurança dos cidadãos, o Banco Central anunciou recentemente que realizará uma série de mudanças no formato de pagamento. A modificação deverá auxiliar no combate de fraudes e golpes relacionados ao Pix.
De acordo com a especialista do FDR, Laura Alvarenga, a mudança deverá entrar em vigor a partir do dia 1º de novembro de 2024. Com a nova regra, o acesso ao Pix em smartphones e computadores que não estão cadastrados nos bancos passará a ser restrito.
Saiba o que mudará no uso do Pix:
- A medida foi criada para garantir maior segurança para os cidadãos;
- Para tal, o Banco Central decidiu estabelecer um limite no valor de transações via Pix;
- A trava só será aplicada para smartphones e computadores que não estão cadastrados em bancos;
- O limite será de R$ 200 por transação;
- Por dia, o total disponibilizado será de R$ 1 mil;
- No entanto, após a liberação junto ao banco, o limite deixará de existir;
- Para tal, o cliente precisará realizar o cadastro do dispositivo junto ao banco;
- Esse processo costuma poder ser feito online, garantindo maior praticidade para o cidadão;
- As regras para o cadastro costumam variar de acordo com a instituição financeira;
- No entanto, é comum que elas solicitem a realização da biometria facial e a apresentação de um documento com foto;
- Além disso, os bancos também precisarão disponibilizar um canal eletrônico para informar os clientes sobre os cuidados necessários para evitar fraudes;
- Com a medida, a instituição espera conseguir reduzir as fraudes que são aplicadas utilizando o Pix.
Confira outras informações sobre as regras do Pix neste link.
