O mercado de trabalho brasileiro demonstra grandes sinais de recuperação, com destaque para o aumento significativo no número de trabalhadores com carteira assinada. De acordo com os dados mais recentes da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados pelo IBGE, o trimestre de 2024, encerrado em julho, registrou um recorde histórico no número de empregos formais, tanto no setor privado quanto no público.
Os resultados da Pnad Contínua indicam uma melhora significativa no mercado de trabalho brasileiro, com destaque para o crescimento do emprego formal. No entanto, a informalidade ainda persiste como um desafio a ser enfrentado. A manutenção desse ritmo de crescimento dependerá da continuidade das políticas de estímulo à economia e da geração de empregos de qualidade.
A especialista Danielle Santana, colaboradora do FDR, comenta mais sobre CLT, confira.
Setor privado
- Crescimento expressivo: o setor privado foi responsável pela criação de mais de 350 mil novas vagas com carteira assinada em relação ao trimestre anterior, demonstrando um dinamismo econômico que impulsiona a formalização do trabalho;
- Novo recorde: o número total de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu um patamar nunca visto antes, superando os 38,5 milhões;
- Informalidade em alta: apesar do crescimento do emprego formal, o número de trabalhadores sem carteira também aumentou, indicando a necessidade de políticas públicas que incentivem a regularização do trabalho.
Outros setores
- Trabalho por conta própria: houve uma leve redução no número de trabalhadores por conta própria, embora o total ainda seja expressivo;
- Empregadores: o número de empregadores também apresentou crescimento, sinalizando um aumento da atividade empreendedora;
- Trabalho doméstico: o setor de trabalho doméstico registrou uma pequena queda no número de empregados;
- Setor público: o setor público também contribuiu para o aumento do emprego formal, com a criação de mais de 400 mil novas vagas no trimestre.