Na última quarta-feira (28) foi assinado um acordo entre o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e representantes das carreiras do seguro social. A partir disso, o presidente do Instituto informou que a expectativa é de os serviços voltam a normalidade a partir de hoje (30).
Na última quarta-feira (28), representantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinaram um acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), prevendo acabar com a greve do INSS.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, acredita que agora a situação foi finalmente controlada e que os serviços voltarão a ser realizados. Por uma ordem judicial, as agências previdenciárias em greve tinham que manter no mínimo 85% dos seus serviços funcionado.
Mas é inegável que o período superior a 40 dias em que os servidores ficaram em greve acabaram trazendo consequências. Como, atraso na análise e liberação de pedidos que foram encaminhados ao Instituto.
“A greve, claro, teve seus impactos, com serviços que não foram feitos, mas a gente tem convicção de que as pessoas que não foram atendidas serão atendidas agora e a gente volta para a vida normal”, afirmou Stefanutto ao jornal Metrópoles.
O que os servidores conseguiram com a greve no INSS?
A greve no INSS serviu como uma pressão dos servidores para conseguirem melhoria nas suas condições de trabalho. Com as reivindicações, o acordo garantiu aos funcionários a adoção das seguintes medidas:
Para o Nível Superior e Intermediário:
- Reajustes em janeiro/2025 e em abril/2026;
- Ampliação da tabela remuneratória, passando de 17 para 20 padrões;
- Acréscimo de 3 novos padrões na classe inicial da tabela reposicionando os atuais servidores, a contar de janeiro de 2025;
- Reajuste da remuneração de ingresso, a partir dos padrões iniciais;
- Alteração dos valores da GDASS, a partir da aplicação de 100% do reajuste proposto à estrutura remuneratória à citada gratificação (VB e GAE inalterados); e
- Percentual de ganho acumulado (2025/2026).
Para o Nível Auxiliar:
- Reajustes em janeiro/2025 e em abril/2026.