Não teve acordo e a greve do INSS continua em todo o país, paralisando as atividades das agências. Já são mais de 40 dias de movimento grevista em busca de melhores condições de trabalho. Confira agora as orientações do Instituto para a população não ser prejudicada.
Nesta semana aconteceu uma nova reunião entre os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social e o governo federal. Após isso, os profissionais votaram na última quarta-feira, 21, não aceitaram a proposta e decidiram pela continuidade da greve do INSS que já dura 40 dias.
A paralisação dos profissionais se tornou uma grande dor de cabeça para o governo federal, que ainda não fez uma proposta que atendesse à todas as reinvindicações da classe.
No vídeo abaixo o colunista do FDR Ariel França explica sobre o 14º salário do INSS que está em análise, confira:
Greve do INSS continua
A última quarta-feira, 21, os servidores votaram pela continuidade da paralisação e fortalecimento do movimento grevista em todo o país.
Em nota divulgada à imprensa, à Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social) relembrou que em 2022 a classe fez uma greve que durou 62 dias.
Segundo a Federação, o governo ainda não realizou uma mesa de negociação que atenda às reinvindicações da classe, são elas:
- Fortalecimento da carreira;
- Melhores condições de trabalho;
- Reajuste salarial digno.
Na última proposta o governo apresentou uma Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social (GDASS), e um aumento do Vencimento Básico (VB) que foi considerado abaixo do salário mínimo.
Como ter atendimento no INSS durante a greve?
A população vai se deparar com agências sem atendimento ou com atendimento reduzido. Para evitar os transtornos o próprio INSS fez algumas orientações:
- Busque adiar a perícia médica ou transformá-la em perícia documental, o Atestmed;
- Utilize o Meu INSS para fazer pedidos e acompanhar o andamento deles;
Caso seja necessário, entre em contato com a Central 135, nela é possível ter acesso a informações, conferir extratos, fazer solicitações, entre outros.
De acordo com a especialista do FDR, Lila Cunha, o governo admitiu uma queda na lista de espera por benefícios.