FGTS: governo passou a cobrar taxa para sacar R$ 6.220? Entenda a novidade

Nos últimos dias, os brasileiros foram surpreendidos com mensagens nas redes sociais que indicam que o Governo Federal passou a cobrar uma taxa de 35% dos trabalhadores que vão sacar o abono do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Porém, essa notícia é falsa e nenhuma taxa será cobrada para acessar o seu direito! 

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O FGTS é um fundo criado com o objetivo de proteger o trabalhador que foi demitido sem justa causa.

A especialista Laura Alvarenga explica como funciona o fundo e quais são as modalidades oferecidas aos trabalhadores. Confira aqui.

O Governo Federal está cobrando os brasileiros para sacar o FGTS?

  • Preste atenção, essa notícia é falsa!;

  • Não existe nenhuma taxa de 35% sob o valor do saque dos trabalhadores;

  • A notícia sobre a distribuição de 65% do lucro do FGTS de 2023 foi distorcida e transformada em uma narrativa mentirosa para assustar os funcionários de carteira assinada;

  • Os maliciosos deram a entender que os 35% do lucro que ficará retido em um fundo reserva Caixa Econômica Federal seria algum tipo de taxa para receber o benefício;

  • A informação não tem respaldo legal, já que o FGTS é um benefício que tem origem no salário do próprio trabalhador;

  • Por isso, não se preocupe! O saque não tem nenhuma taxação e você pode acessar o seu direito com tranquilidade.

Como não cair em notícias falsas sobre o FGTS e direitos dos brasileiros?

As notícias falsas são criadas para assustar a população e para, de alguma forma, conseguir vantagens financeiras em cima de outras pessoas. Por isso, fique de olho para não cair nessas notícias falsas e sofrer golpes. Veja algumas dicas:

  • Desconfie de mensagens alarmistas: maliciosos utilizam um tom desesperado para assustar os trabalhadores, que acabam compartilhando as informações com mais e mais pessoas;

  • Antes de repassar a notícia, verifique a informação em sites confiáveis, como o FDR e os próprios órgãos oficiais do governo, que sempre terminam com gov.br;

  • Se possível, utilize ferramentas de checagem. Existem vários sites especializados para checar informações;

  • Não passe os seus dados, como CPF, nome completo e nem fotos de documentos, para pessoas que oferecem ajuda para receber um direito após compartilhar mensagens e notícias alarmistas.

 

Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).