Concurso público com prova online foi aprovado no Senado transformando regras atuais

Na quinta-feira (15) foi aprovado de forma simbólica pelo Senado Federal as novas diretrizes que deverão ser usadas para guiar a realização de concurso público no país. Entre as propostas inseridas está a autorização para que as provas sejam aplicadas de forma digital. 

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Concurso público com prova online foi aprovado no Senado transformando regras atuais
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

A mais recente novidade sobre a realização de concursos públicos no país foi a criação do CNU (Concurso Nacional Unificado). Onde, uma única prova servirá para o preenchimento de vagas em diferentes órgãos públicos, são mais de 6 mil vagas disponíveis neste certame.

Agora, um novo projeto de lei pode mudar a estrutura de provas e guiar os municípios e estados sobre a aplicação de concursos. O texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, e depois do Senado segue para sanção presidencial. 

Concurso público digital foi autorizado 

Está incluso no projeto de lei a autorização para que as bancas de concursos públicos organizem as provas para que sejam feitas de forma remota. Isso é, com acesso pelos candidatos totalmente digital. 

No entanto, haverão regras que precisam ser seguidas. A prova digital não significa prova em home office, ou seja, não quer dizer que o candidato vai fazer o concurso sem sair de casa. Mas sim, que ao chegar no local de prova vai realizar o exame pelo computador. 

O projeto de lei também prevê que, para esse tipo de certame, será preciso inserir uma plataforma com acesso individual e seguro, além de um ambiente controlado.

Outro ponto importante é que todos os candidatos devem ter acesso aos mesmos recursos e funções, tornando a prova igualitária para todos. O mesmo projeto de lei diz que caberá aos estados, municípios e a União criarem suas próprias regras sobre esse tipo de prova.

Quando deve começar os concursos públicos digitais?

Os concursos públicos com prova digital foram pensados para longo prazo. Isso porque, o texto diz que a lei só entrará em vigor daqui a quatro anos. Até lá, a União, os estados e municípios poderão optar por seguir ou não as diretrizes. 

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
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